O deputado republicano Tim Walberg duvida que o Congresso possa apoiar o plano de Trump de dissolver o Departamento de Educação
O principal legislador do Comitê de Educação e Força de Trabalho da Câmara está apoiando o presidente Donald Trump enquanto ele se prepara para potencialmente abolir o Departamento Federal de Educação, mas o legislador está cético quanto à possibilidade de o Congresso oferecer apoio.
“Eu o apoio no fato de que precisamos abolir o Departamento de Educação , devolver a educação aos estados, especialmente para K-12, e ganhar o controle das instituições de ensino superior e fazê-las funcionar”, disse o presidente Tim Walberg, R-Mich., em uma entrevista à Fox News Digital. “Se podemos aboli-lo ou não é a questão”
Ele ressaltou que o limite estabelecido pelo Senado para a maioria das legislações, que é 60, significa que os republicanos provavelmente seriam forçados a buscar votos democratas se um projeto de lei para abolir o departamento chegasse ao Congresso.
“São necessários votos. O presidente pode fazer ordens executivas, mas elas serão limitadas em tempo e escopo. Os votos não estão lá, eu acho, para abolir totalmente o departamento no Senado, no mínimo”, disse Walberg.
No entanto, o republicano de Michigan sinalizou que o Congresso ainda pode analisar que tipo de mudanças pode fazer.
“Então o que podemos fazer para despoderar, reformar, substituir de tal forma que, por enquanto, faremos o sistema funcionar? Acho que essa é a questão que temos”, disse ele.
Espera-se que Trump assine uma ordem executiva para abolir o Departamento de Educação, algo que vem sendo defendido pelos republicanos conservadores há anos.
Isso aconteceu logo após sua nova secretária de educação, Linda McMahon, ter sido confirmada pelo Senado na segunda-feira.
O departamento foi criado em sua forma moderna em 1980, depois que o então presidente Jimmy Carter o separou do que hoje é o Departamento de Saúde e Serviços Humanos.
O presidente da Câmara, Mike Johnson, republicano de Louisiana, sinalizou sua abertura à abolição em comentários a repórteres na quinta-feira.
“Quanto mais transferirmos o controle da educação para os pais, conselhos escolares e autoridades locais, melhor será para nós”, disse Johnson.
