Em 24 de janeiro, a Comissão Europeia divulgou documentos e propostas sobre a monitoração e restrição de exportações de tecnologia sensível, focando especialmente na China. Além disso, a comissão apresentou legislação sobre investimentos de empresas estrangeiras na Europa. Entretanto, as mudanças propostas são menos ambiciosas do que inicialmente sugerido em um esboço de estratégia de junho do ano passado, levantando dúvidas sobre a cooperação efetiva entre a UE e os Estados Unidos.
A UE enfrenta desafios significativos ao tentar alinhar os interesses estratégicos de seus 27 países membros. A complexidade aumenta, pois alguns Estados-membros são pequenos demais para realizar análises abrangentes, e as diferenças de opiniões entre os países membros sobre questões como segurança econômica tornam difícil encontrar uma abordagem unificada. A Comissão Europeia procura transferir a segurança econômica para um nível político mais alto, inspirando-se na abordagem do Japão. Contudo, essa mudança enfrenta resistência, refletindo a relutância dos países europeus em compartilhar soberania.
Ao adotar lições do Japão, a UE busca compreender e proteger seus verdadeiros interesses estratégicos, especialmente em setores tecnológicos-chave. A análise de riscos para indústrias como semicondutores, inteligência artificial e biotecnologia será crucial, mas a implementação de uma abordagem mais unificada entre os países membros permanece um desafio significativo. A comparação com o Japão, destaca a necessidade de uma maior cooperação entre o governo e as empresas, além do estabelecimento de acordos comerciais eficazes para garantir a segurança econômica da UE em um cenário global competitivo.
