A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) repercutiu fortemente entre parlamentares republicanos nos Estados Unidos, que pediram sanções contra o Brasil.
A deputada Maria Elvira Salazar (Flórida) classificou a sentença como “fraudulenta e vingança política”. Segundo ela, o mundo está observando e os EUA devem se levantar pela democracia no Brasil.
O congressista Carlos Giménez (Flórida), membro do Comitê de Forças Armadas da Câmara, responsabilizou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva pelo que chamou de perseguição política a Bolsonaro. Ele afirmou que “Lula e seus cúmplices terão que recorrer a Cuba comunista, pois aplicaremos severas sanções contra eles”.
A pressão se soma às advertências do secretário de Estado, Marco Rubio, que também sinalizou reação da Casa Branca à decisão do STF.
Contexto das sanções já aplicadas
- Em julho de 2025, Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, alegando “caça às bruxas” contra Bolsonaro.
- Logo depois, os EUA revogaram vistos de ministros do STF e familiares próximos.
- Alexandre de Moraes foi incluído na lista da Lei Magnitsky, sob acusações de abusos de direitos humanos e censura.
Impacto político
A reação republicana mostra que a condenação de Bolsonaro extrapolou as fronteiras brasileiras e pode afetar a relação diplomática com os EUA. Trump e aliados têm reforçado que o julgamento foi político e injusto, ampliando a pressão internacional sobre o governo Lula e o STF.