Na manhã de terça-feira, a Rússia intensificou sua ofensiva militar lançando novos ataques com mísseis em Kiev e Kharkiv, provocando uma tragédia com pelo menos seis vítimas fatais e dezenas de feridos. Autoridades ucranianas destacaram que os ataques atingiram diversos edifícios residenciais, evidenciando a brutalidade dos bombardeios. Em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, cinco pessoas perderam a vida, enquanto 38 ficaram feridas, com relatos do autarca Ihor Terekhov indicando que ainda há pessoas presas sob os destroços de um prédio residencial.
A capital ucraniana, Kiev, também sofreu os impactos devastadores dos ataques, resultando em pelo menos uma vítima fatal e 18 feridos, conforme informado pelo chefe administrativo da cidade, Roman Popko. Além disso, vários edifícios residenciais em pelo menos quatro bairros foram atingidos, exacerbando a situação humanitária na região. Esses eventos sombrios revelam a continuidade da escalada do conflito, com a Rússia buscando explorar brechas na defesa ucraniana por meio de ataques aéreos intensivos, incluindo mísseis e drones.
Os ataques ocorreram num contexto tenso, um dia após a visita do primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, à Ucrânia, onde reiterou o apoio contínuo do seu país contra as agressões russas. A presença de líderes internacionais e as promessas de solidariedade destacam a gravidade da situação, enquanto a comunidade global enfrenta o desafio de responder a essa escalada de violência que afeta diretamente a população civil.
