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sábado, 5 julho, 2025
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Na Câmara dos EUA, Paulo Figueiredo denuncia Alexandre de Moraes, aponta Oeste

Por Alexandre Gomes

Jornalista brasileiro relata perseguição política e pede sanções ao Congresso norte-americano, conforme matéria da Revista Oeste.

O jornalista Paulo Figueiredo acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de liderar uma operação de repressão transnacional contra opositores do governo brasileiro que vivem nos Estados Unidos. O depoimento foi prestado naa terça-feira (24), durante uma audiência na Comissão de Direitos Humanos Tom Lantos, da Câmara dos Deputados dos EUA.

Em seu discurso, Figueiredo afirmou ser vítima direta de medidas ilegais, mesmo residindo legalmente na Flórida há mais de dez anos. Ele relatou ter sido incluído na lista vermelha da Interpol em 2019, o que provocou o cancelamento de seu visto, prisão por 17 dias em um centro migratório norte-americano e o gasto de mais de US$ 1 milhão em defesa jurídica até que o Brasil arquivasse o processo.

“Fui condenado ao exílio por reportar verdades incômodas”, afirmou o jornalista, que classificou as ações como um atentado à soberania dos EUA.

Medidas atribuídas a Alexandre de Moraes

Durante o testemunho, Figueiredo acusou Moraes de:

  • Bloquear suas contas bancárias no Brasil;
  • Suspender suas redes sociais;
  • Cancelar seu passaporte;
  • Expedir um mandado de prisão secreto, sem acusação formal.

Segundo ele, tais medidas demonstram o uso de instrumentos judiciais para perseguir críticos do Judiciário brasileiro e silenciar vozes conservadoras mesmo fora do território nacional.

Apelo ao Congresso dos EUA

Ao fim da apresentação, Figueiredo fez três pedidos ao Congresso norte-americano:

  1. Desconsiderar notificações da Interpol com motivações políticas ao avaliar concessões de vistos;
  2. Estabelecer critérios mais rígidos para coibir perseguições políticas vindas de governos estrangeiros;
  3. Criar exceções humanitárias de asilo político para vítimas de repressão transnacional.

O jornalista também citou o apoio de parlamentares como Jim Jordan, presidente do Comitê Judiciário da Câmara, que chegou a enviar carta ao diretor do FBI, Christopher Wray, após o próprio Figueiredo relatar uma suposta tentativa de cooptação por agentes da polícia federal dos EUA — que nunca teria sido respondida formalmente.

Outros nomes e contexto internacional

Figueiredo mencionou ainda os nomes de Carla Zambelli, Felipe Martins, Rodrigo Constantino, e o jornalista Michael Shellenberger, apontando todos como alvos de perseguições similares. Também destacou os casos dos empresários Elon Musk (X/Twitter) e Chris Pavlovski (Rumble), este último supostamente retaliado por Moraes com o bloqueio da plataforma no Brasil após vitória judicial nos EUA.

O depoimento ocorre em um contexto mais amplo: o crescente debate nos Estados Unidos sobre a chamada “repressão transnacional” — uso indevido de mecanismos internacionais por governos autoritários para perseguir dissidentes no exterior. Casos envolvendo China, Rússia e Irã são mais comuns, mas a menção ao Brasil representa uma escalada diplomática inédita.

O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Itamaraty ainda não se manifestaram oficialmente sobre as acusações feitas por Paulo Figueiredo.

A audiência, que contou também com representantes da Freedom House, Amnesty International e de vítimas de perseguição na China, Paquistão, Índia e Hong Kong, deve alimentar discussões no Congresso americano sobre sanções e novas salvaguardas contra abusos de autoridade com alcance internacional.

Jornalista brasileiro relata perseguição política e pede sanções ao Congresso norte-americano, conforme matéria da Revista Oeste.

O jornalista Paulo Figueiredo acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de liderar uma operação de repressão transnacional contra opositores do governo brasileiro que vivem nos Estados Unidos. O depoimento foi prestado naa terça-feira (24), durante uma audiência na Comissão de Direitos Humanos Tom Lantos, da Câmara dos Deputados dos EUA.

Em seu discurso, Figueiredo afirmou ser vítima direta de medidas ilegais, mesmo residindo legalmente na Flórida há mais de dez anos. Ele relatou ter sido incluído na lista vermelha da Interpol em 2019, o que provocou o cancelamento de seu visto, prisão por 17 dias em um centro migratório norte-americano e o gasto de mais de US$ 1 milhão em defesa jurídica até que o Brasil arquivasse o processo.

“Fui condenado ao exílio por reportar verdades incômodas”, afirmou o jornalista, que classificou as ações como um atentado à soberania dos EUA.

Medidas atribuídas a Alexandre de Moraes

Durante o testemunho, Figueiredo acusou Moraes de:

  • Bloquear suas contas bancárias no Brasil;
  • Suspender suas redes sociais;
  • Cancelar seu passaporte;
  • Expedir um mandado de prisão secreto, sem acusação formal.

Segundo ele, tais medidas demonstram o uso de instrumentos judiciais para perseguir críticos do Judiciário brasileiro e silenciar vozes conservadoras mesmo fora do território nacional.

Apelo ao Congresso dos EUA

Ao fim da apresentação, Figueiredo fez três pedidos ao Congresso norte-americano:

  1. Desconsiderar notificações da Interpol com motivações políticas ao avaliar concessões de vistos;
  2. Estabelecer critérios mais rígidos para coibir perseguições políticas vindas de governos estrangeiros;
  3. Criar exceções humanitárias de asilo político para vítimas de repressão transnacional.

O jornalista também citou o apoio de parlamentares como Jim Jordan, presidente do Comitê Judiciário da Câmara, que chegou a enviar carta ao diretor do FBI, Christopher Wray, após o próprio Figueiredo relatar uma suposta tentativa de cooptação por agentes da polícia federal dos EUA — que nunca teria sido respondida formalmente.

Outros nomes e contexto internacional

Figueiredo mencionou ainda os nomes de Carla Zambelli, Felipe Martins, Rodrigo Constantino, e o jornalista Michael Shellenberger, apontando todos como alvos de perseguições similares. Também destacou os casos dos empresários Elon Musk (X/Twitter) e Chris Pavlovski (Rumble), este último supostamente retaliado por Moraes com o bloqueio da plataforma no Brasil após vitória judicial nos EUA.

O depoimento ocorre em um contexto mais amplo: o crescente debate nos Estados Unidos sobre a chamada “repressão transnacional” — uso indevido de mecanismos internacionais por governos autoritários para perseguir dissidentes no exterior. Casos envolvendo China, Rússia e Irã são mais comuns, mas a menção ao Brasil representa uma escalada diplomática inédita.

O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Itamaraty ainda não se manifestaram oficialmente sobre as acusações feitas por Paulo Figueiredo.

A audiência, que contou também com representantes da Freedom House, Amnesty International e de vítimas de perseguição na China, Paquistão, Índia e Hong Kong, deve alimentar discussões no Congresso americano sobre sanções e novas salvaguardas contra abusos de autoridade com alcance internacional.

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