O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, dissolveu o gabinete de guerra de seis membros nesta segunda-feira, conforme confirmado por uma autoridade israelense. Esta medida era amplamente esperada após a saída do governo do ex-general centrista Benny Gantz.
Agora, espera-se que Netanyahu conduza consultas sobre questões relacionadas à guerra de Gaza com um grupo reduzido de ministros, que inclui o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, ambos anteriormente membros do gabinete de guerra.
Netanyahu enfrentou pressões dos parceiros nacionalistas-religiosos de sua coligação, como o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, que buscavam ser incluídos no gabinete de guerra. Esta proposta poderia ter aumentado as tensões com parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos.
O gabinete de guerra foi estabelecido quando Gantz se uniu a Netanyahu em um governo de unidade nacional no início do conflito em outubro. Além de Gantz, o gabinete incluía Gadi Eisenkot, colaborador de Gantz, e Aryeh Deri, líder do partido religioso Shas, ambos como observadores.