Nir Barkat afirmou ao Telegraph que Israel está disposto a continuar a luta e vê a crise como uma oportunidade significativa, destacando que o Irã agora é considerado um alvo legítimo para ataques de mísseis israelenses. O ministro da Economia expressou a perspectiva de uma guerra total com Teerã e também enfatizou que os palestinos da Cisjordânia não serão mais autorizados a trabalhar em Israel. Ele argumentou que a guerra em Gaza não foi conduzida com a agressividade necessária e defendeu a eliminação da ameaça do Hezbollah no Líbano.
Além disso, Barkat destacou a necessidade de Israel adotar uma postura firme contra o Irã, referindo-se à estratégia do presidente Kennedy na crise dos mísseis cubanos. Ele ressaltou que a crise é vista como uma oportunidade, pois os governos em todo o mundo precisarão da expertise técnica de Israel para combater o jihadismo global. O ministro também rejeitou a possibilidade de permitir o retorno de trabalhadores palestinos, argumentando que apenas trabalhadores estrangeiros de países pacíficos serão considerados.
Por fim, Barkat sublinhou a importância de eliminar a ameaça do Hezbollah no sul do Líbano, indicando que Israel está caminhando para uma guerra total nessa região. Ele mencionou a viabilidade de uma segunda guerra, reforçando que a ameaça do Hezbollah deve ser erradicada “custe o que custar”. O ministro abordou ainda a mudança para a direita na opinião pública israelense e a necessidade de um aumento significativo no número de trabalhadores estrangeiros, destacando a Índia como um alvo provável para recrutamento, visando salários mais elevados.