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domingo, 22 setembro, 2024
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María Corina Machado afirma que Edmundo González assumirá Presidência da Venezuela em 10 de janeiro

Por Marina B.

Nesta segunda-feira (12/8), a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, declarou que Edmundo González será o próximo presidente da Venezuela a partir de 10 de janeiro. A afirmação ocorre em meio a um impasse após a eleição presidencial realizada no dia 28 de julho.

Machado fez a declaração em uma entrevista televisiva, afirmando que González assumirá como novo chefe de Estado e comandante das Forças Armadas, dependendo das ações dos venezuelanos tanto dentro quanto fora do país. “A posse de González dependerá da força, organização, convicção e compromisso que mantivermos. Acredito que, em 10 de janeiro, teremos um novo presidente”, disse ela.

No entanto, a cerimônia de posse do novo presidente está incerta devido às disputas sobre o resultado eleitoral. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado a Nicolás Maduro, anunciou que ele foi reeleito para um terceiro mandato com 52% dos votos, mas não apresentou as atas eleitorais, alegando que foram hackeadas.

A oposição, por outro lado, afirma que González venceu com 67% dos votos. Eles baseiam essa afirmação em um site criado pelos opositores com mais de 80% das atas digitalizadas, obtidas por representantes que estiveram na maioria dos locais de votação. Uma contagem independente realizada pela agência de notícias Associated Press (AP) também indicou uma vitória de González com uma diferença de 500 mil votos.

Diversos países, incluindo Brasil, Estados Unidos e União Europeia, têm pressionado Caracas para divulgar as atas eleitorais. No sábado (10/8), a Suprema Corte da Venezuela iniciou uma auditoria das eleições, prometendo um resultado “inapelável”. O Brasil já afirmou que não reconhecerá o resultado sem a divulgação das atas.

Desde a eleição, María Corina Machado tem afirmado que Maduro foi derrotado e pediu que ele deixe o poder. “O mundo inteiro sabe que Maduro perdeu de forma avassaladora e que está tentando se manter no poder através da maior fraude da história deste hemisfério, o que demonstra que ele não tem legitimidade”, afirmou.

Machado também pediu para que a pressão sobre Maduro, tanto da população quanto da comunidade internacional, continue a fim de forçar o presidente a cessar a repressão. Enquanto isso, Maduro tem mobilizado as Forças Armadas para conter protestos contra o governo.

Recentemente, a oposição venezuelana ofereceu garantias de proteção a Maduro caso ele aceite uma transição gradual de poder, mas ele rejeitou a proposta e exigiu que María Corina Machado se entregasse à Justiça.

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