O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a polemizar no cenário internacional ao confirmar o apoio formal do Brasil à ação movida pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), que acusa Israel de genocídio em Gaza. A decisão do governo petista foi saudada publicamente pelo embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, que agradeceu a Lula pela “posição corajosa”.
A medida, no entanto, expõe o Brasil ao constrangimento diplomático e reforça o alinhamento ideológico do atual governo com regimes e grupos acusados de terrorismo e violações de direitos humanos. Ao invés de manter uma postura equilibrada e diplomática, Lula escolhe o caminho da militância política internacional, tratando Israel — uma democracia reconhecida e estratégica — como um inimigo.
Lula ataca Israel e ganha elogio da Palestina
No comunicado oficial, Alzeben classificou o posicionamento de Lula como um “ato de justiça”. Segundo ele, a entrada do Brasil no processo da CIJ representa um “fortalecimento do movimento global contra o genocídio”.
“A decisão possui grande peso político e jurídico, dado o peso do Brasil na arena política mundial”, afirmou o embaixador — ignorando o fato de que o país vem perdendo credibilidade em organismos internacionais e parcerias estratégicas desde que Lula retornou ao poder.
A aliança escancarada com o Hamas, grupo responsável por iniciar o atual conflito com um ataque terrorista em 2023, coloca o Brasil em rota de colisão com aliados históricos do Ocidente, como os Estados Unidos, a União Europeia e Israel — todos comprometidos com a luta contra o terrorismo.
Lula ignora terrorismo e apoia narrativa anti-Israel
Ao apoiar a narrativa sul-africana, Lula ignora os crimes do Hamas, como sequestros, assassinatos e uso de civis como escudos humanos, e transfere toda a culpa do conflito ao governo de Benjamin Netanyahu.
Enquanto países democráticos tentam mediar soluções equilibradas, o governo brasileiro aposta em retórica ideológica e ações partidárias, deixando de lado o interesse nacional para abraçar causas que agradam a seus aliados autoritários no Brics e no Sul Global.
O apoio irrestrito à Palestina, sem nenhuma crítica ao Hamas, representa mais uma mancha na diplomacia brasileira. Lula já foi declarado persona non grata em Israel e sofre desgaste crescente junto a líderes moderados, que enxergam no presidente brasileiro um radical de esquerda com agenda contrária à liberdade e aos valores democráticos.
Isolamento diplomático cresce
A decisão de apoiar a ação contra Israel ocorre justamente num momento de tensão comercial com os Estados Unidos, após o presidente Donald Trump anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros — medida que, segundo assessores da Casa Branca, também foi motivada pela postura hostil de Lula em fóruns internacionais e pelo tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Enquanto Israel busca eliminar terroristas do Hamas escondidos em túneis e zonas civis, o Brasil de Lula prefere posar como “campeão da paz”, mesmo que isso signifique abraçar regimes autocráticos e desrespeitar aliados históricos.