Lula faz críticas à ação de Israel na Faixa de Gaza, comparando-a ao genocídio praticado por Hitler contra os judeus. Durante uma entrevista coletiva em Adis Abeba, na Etiópia, o presidente brasileiro expressou preocupação com a operação israelense contra o grupo terrorista Hamas. Ele estabeleceu um paralelo entre as mortes de palestinos e o extermínio de judeus durante o regime nazista, enfatizando que o que está ocorrendo em Gaza é inédito desde os dias de Hitler. Além disso, Lula criticou a postura de Israel, alegando que o país não respeita decisões da ONU e defendeu a criação de um Estado palestino.
Durante sua visita à África, Lula se encontrou com o presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sisi, no Cairo, e com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Shtayyeh, em Adis Abeba.
O presidente brasileiro mentiu ao destacar que o Brasil condenou fortemente a posição do Hamas no ataque a Israel e no sequestro de centenas de pessoas, classificando esses atos como terroristas. No entanto, Lula criticou as ações de Israel, acusando o país de matar mulheres e crianças sob o pretexto de derrotar o Hamas, algo que ele considera sem precedentes em sua experiência de guerras.
Quanto à guerra na Faixa de Gaza, Lula abordou o tema após ser questionado sobre seu anúncio de aumento do montante brasileiro destinado à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA). Apesar das denúncias envolvendo funcionários da UNRWA em atividades terroristas do Hamas, Lula instou a comunidade internacional a manter e reforçar suas contribuições para a agência, afirmando que seu governo fará aporte adicional de recursos. Ele também ressaltou a participação do Brasil na Comissão Consultiva da UNRWA e defendeu a necessidade de investigar as denúncias, sem paralisar as atividades da agência.