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quinta-feira, 3 outubro, 2024
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Lula compõe confronto com Israel ao comparar guerra em Gaza ao Holocausto nazista

Por Alexandre G.

O governo de Israel expressou forte desagrado com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de minimizar a gravidade do Holocausto e causar ofensa ao povo judeu. Essa indignação surgiu após Lula comparar a ação militar de Israel contra os militantes do Hamas na Faixa de Gaza ao genocídio perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Durante a 37ª Cúpula da União Africana em Adis Abeba, Lula declarou aos repórteres que a situação na Faixa de Gaza, envolvendo o povo palestino, é incomparável com qualquer outro evento histórico, exceto quando Hitler tomou a decisão de exterminar os judeus.

O governo israelense anunciou que convocaria o embaixador brasileiro para expressar seu descontentamento com os comentários de Lula. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, os qualificou como “vergonhosos e graves”, enfatizando que equiparar Israel aos nazistas é uma grave transgressão.

Em resposta, tanto o palácio presidencial do Brasil quanto o Ministério das Relações Exteriores não se pronunciaram imediatamente sobre o assunto. Entretanto, a Confederação Israelita Brasileira emitiu uma declaração condenando veementemente as palavras de Lula, as quais consideraram uma distorção cruel da realidade que insulta a memória das vítimas do Holocausto e seus descendentes. A Confederação também criticou a postura do governo brasileiro, alegando que ela é extremista e desequilibrada em relação ao conflito.

Além disso, Lula também expressou sua reprovação pela suspensão da ajuda humanitária à Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), instando a uma investigação sobre as acusações sem, contudo, cortar o financiamento destinado a ajudar aqueles afetados pelo que ele descreveu como “genocídio”. Ele ressaltou que o conflito em Gaza não é uma luta entre exércitos, mas sim entre um exército altamente armado e mulheres e crianças.

A UNRWA enfrenta dificuldades financeiras após Israel afirmar que 12 dos seus 13 mil funcionários em Gaza estavam envolvidos no ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

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