Nesta terça-feira (26), Julian Assange, fundador do WikiLeaks, aguarda ansioso o veredito da Suprema Corte de Londres, que determinará se ele poderá ou não apelar contra sua extradição para os Estados Unidos. Caso seus recursos legais no Reino Unido cheguem ao fim, Assange enfrentará seu destino definitivo.
Os promotores dos EUA buscam levar Assange a julgamento por 18 acusações relacionadas à divulgação de documentos confidenciais, alegando que suas ações representaram uma ameaça à segurança nacional. Enquanto isso, seus defensores o enxergam como um defensor da transparência e denunciam sua perseguição.
Assange, que enfrenta batalhas judiciais desde 2010, passou anos asilado na embaixada do Equador em Londres antes de ser preso em 2019 por violar a fiança. Desde então, está detido em uma prisão de segurança máxima, lutando contra sua extradição.
A decisão da Suprema Corte será anunciada às 10h30 GMT. Se Assange perder, sua última esperança seria apelar ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, enquanto sua esposa, Stella Assange, alerta que a extradição representaria um perigo de vida para ele.