O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu condenou ‘veementemente’ a decisão da França
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que condena “veementemente” a decisão do presidente da França, Emmanuel Macron, de “reconhecer um Estado Palestino ao lado de Tel-Aviv depois do massacre de 7 de outubro”. Segundo ele, essa “decisão recompensa o terror e arrisca criar outro proxy iraniano, como aconteceu com Gaza”.
Macron anunciou na quinta-feira 24 que pretende reconhecer formalmente o Estado Palestino em setembro, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
We strongly condemn President Macron’s decision to recognize a Palestinian state next to Tel Aviv in the wake of the October 7 massacre. Such a move rewards terror and risks creating another Iranian proxy, just as Gaza became.
A Palestinian state in these conditions would be a…
_— Benjamin Netanyahu – בנימין נתניהו (@netanyahu) _July 24, 2025
O termo “proxy”, usado por Netanyahu, refere-se a um grupo, organização ou governo que atua como representante ou instrumento de influência de outro país em uma determinada região. Assim, o premiê israelense sugere que esse novo Estado poderia, na prática, ser controlado ou manipulado pelo Irã, para servir aos seus interesses estratégicos no Oriente Médio.
Netanyahu ainda afirmou: “Um Estado palestino nessas condições seria uma plataforma de lançamento para aniquilar Israel — e não para viver em paz ao seu lado”. “Vamos ser claros: os palestinos não buscam um Estado ao lado de Israel; eles buscam um Estado no lugar de Israel.”
A decisão francesa foi elogiada pelo vice-presidente da Autoridade Palestina, Hussein al-Sheikh, que considerou o gesto “um apoio ao direito do povo palestino à autodeterminação e à criação de nosso Estado independente”.