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segunda-feira, 23 dezembro, 2024
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Irã na presidência da conferência sobre desarmamento – Críticas se multiplicam

Por Alexandre G.

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que o Irã assumirá a presidência de uma etapa crucial da Conferência sobre Desarmamento 2024, um fórum internacional dedicado à negociação e elaboração de acordos sobre o controle de armas.

As sessões estão programadas para ocorrer entre 22 de janeiro e 13 de setembro, com a presidência sendo alternada entre cinco países: Índia, Irã, Iraque, Irlanda e Israel. O governo iraniano liderará as atividades em duas etapas específicas: de 18 a 29 de março e de 13 a 24 de maio.

Segundo a ONU, a escolha da ordem alfabética é baseada na lista dos 65 membros da Conferência sobre Desarmamento, à qual o Brasil também pertence.

O comunicado da Conferência, disponibilizado na página oficial da ONU, destaca que edições anteriores do evento resultaram em “acordos multilaterais significativos de limitação de armas e desarmamento”, citando o “Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares”.

Contudo, a decisão de permitir que o Irã assuma a presidência recebeu críticas de analistas políticos. O professor André Lajst, presidente da Stand With Us no Brasil, uma ONG internacional focada na promoção de relações positivas com Israel, expressou preocupação nas redes sociais, apontando que a “República Islâmica financia e fornece armamento militar a diversos grupos terroristas”. O advogado canadense e ativista dos direitos humanos, Hillel Neuer, também condenou a situação, referindo-se a ela como uma “piada” e destacando que permitir que um “fora-da-lei internacional supervise os esforços internacionais de controle de armas é simplesmente errado”.

A agenda da Conferência do Desarmamento 2024 inclui tópicos fundamentais, como o término da corrida armamentista nuclear e a prevenção da guerra nuclear, abrangendo todas as questões relacionadas a esses temas. Os debates também abordarão a prevenção de uma corrida armamentista no espaço exterior, acordos internacionais para garantir que Estados não nucleares sejam protegidos contra o uso ou ameaça de armas nucleares, novos tipos de armas de destruição em massa e sistemas dessas armas, armas radiológicas, além de um programa de “transparência em armamentos”.

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