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sábado, 25 janeiro, 2025
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Imigração irregular para a UE cai drasticamente em 2024, diz agência de fronteiras da UE

Por Alexandre Gomes

O número de imigrantes que entram na União Europeia por rotas irregulares caiu no geral em 38% em 2024, atingindo o menor nível desde 2021, informou a agência de fronteiras da UE Frontex na terça-feira.

No entanto, o número de pessoas que cruzam as fronteiras da UE com a Bielorrússia e a Rússia aumentou 192%, para 17.000, disse a Frontex.

Um número significativo de migrantes ou requerentes de asilo também veio da Síria, Afeganistão, Egito e países africanos, mesmo com as rotas para o bloco mudando.

A imigração irregular se tornou uma questão fundamental na política europeia, com muitos partidos populistas e de extrema direita fazendo campanha em eleições recentes e futuras, incluindo na Alemanha no mês que vem, prometendo endurecer a migração.

A Frontex disse que a queda para pouco mais de 239.000 travessias irregulares de fronteira no ano passado foi graças à intensificação da cooperação da UE e de parceiros contra redes de contrabando. Foi o nível mais baixo desde 2021, quando a migração ainda era afetada pela pandemia da COVID.

A redução geral na imigração irregular foi motivada principalmente por uma queda de 59% nas chegadas pela rota do Mediterrâneo Central devido a menos partidas da Tunísia e da Líbia e uma queda de 78% na rota dos Balcãs Ocidentais graças aos grandes esforços dos países da região para conter o fluxo, disse a Frontex.

Mas houve 14% a mais de casos, chegando a 69.400, de tentativas irregulares de travessia de fronteira na rota do Mediterrâneo Oriental, impulsionadas por novos corredores do leste da Líbia, com migrantes predominantemente da Síria, Afeganistão e Egito.

Também houve um aumento de 18% no número de imigrantes que tomaram a rota da África Ocidental para chegar às Ilhas Canárias, com chegadas chegando a quase 47.000 no ano passado, impulsionadas pelas partidas da Mauritânia.

“Embora 2024 tenha registrado uma redução significativa nas travessias irregulares de fronteira, também destacou riscos emergentes e mudanças na dinâmica”, disse o chefe da Frontex, Hans Leijtens.

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