“O TEMPO É ESSENCIAL, OU HAVERÁ UM GRANDE DERRAMAMENTO DE SANGUE — ALGO QUE NINGUÉM QUER VER!”
O Hamas enfrentará “extermínio completo” se o grupo terrorista se recusar a deixar o poder na Faixa de Gaza como parte das negociações de paz com Israel, de acordo com o presidente Donald Trump.
Em uma troca de mensagens de texto com o apresentador da CNN, Jake Tapper, o presidente avaliou as potenciais ramificações caso o Hamas se recuse a aceitar uma proposta de paz apoiada pelos EUA . O grupo terrorista sinalizou disposição inicial para avançar com o acordo, mas ainda não começou a libertar os reféns restantes, um primeiro passo crucial no processo de paz.
O presidente afirmou que o Hamas seria aniquilado se rejeitasse a proposta de paz. Tapper prosseguiu, questionando a opinião do senador Lindsey Graham de que o grupo terrorista havia efetivamente rejeitado a proposta de paz ao insistir em “não desarmamento, mantendo Gaza sob controle palestino e vinculando a libertação de reféns a negociações”.
“Descobriremos. Só o tempo dirá!!!” disse o presidente quando questionado se Graham estava errado.
Trump disse no domingo que espera que o Hamas comece a libertar reféns para Israel “muito em breve”. Questionado sobre o status de um plano de paz apoiado pelos EUA no domingo, Trump disse que sua proposta para acabar com a guerra entre Israel e o Hamas é um “ótimo negócio”.
“É um ótimo negócio para Israel. É um ótimo negócio para todo o mundo árabe, o mundo muçulmano e o mundo, então estamos muito felizes com isso”, disse o presidente, antes de acrescentar que acredita que o Hamas libertará os reféns “muito em breve”.
“Eles estão em negociação neste exato momento”, disse ele. “Vai durar alguns dias. Vamos ver como vai, mas ouvi dizer que está indo muito bem.”
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O grupo terrorista ainda mantém 48 reféns. Acredita-se que apenas 28 deles ainda estejam vivos.
Na semana passada, a Casa Branca apresentou um plano de paz de 20 pontos que abre caminho para um Estado palestino. Trump anunciou o plano em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O plano também conta com o apoio de importantes países árabes, incluindo Egito, Arábia Saudita, Turquia e Catar.
No entanto, a primeira fase do plano ainda precisa ser cumprida. Para que o plano avance, o Hamas precisa libertar os reféns restantes. Em troca, o exército israelense recuará para a “linha amarela”, aproximadamente onde as linhas de batalha foram traçadas em agosto de 2024. Israel também está preparado para libertar centenas de prisioneiros palestinos, incluindo “250 prisioneiros condenados à prisão perpétua e 1.700 moradores de Gaza” detidos após o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023.
O Hamas sinalizou disposição inicial de levar adiante o plano, embora o histórico duvidoso do grupo terrorista em honrar acordos pareça ter deixado as autoridades hesitantes. Netanyahu teria dito a Trump que não há nada para comemorar na disposição declarada do grupo terrorista em negociar.
Na manhã de domingo, o Secretário de Estado Marco Rubio disse à ABC News que “Este é o mais perto que chegamos de libertar todos os reféns”.
“Se estiver claro que os reféns não serão libertados e que estão apenas brincando”, acrescentou Rubio, “então acho que o presidente declarou qual será nossa posição”.
Trump reiterou a ameaça em uma postagem no Truth Social na tarde de domingo.
“Houve discussões muito positivas com o Hamas e países de todo o mundo (árabes, muçulmanos e todos os outros) neste fim de semana, para libertar os reféns, acabar com a guerra em Gaza, mas, mais importante, finalmente buscamos a PAZ no Oriente Médio”, escreveu Trump .
“Peço a todos que se movam rápido. Continuarei monitorando este ‘conflito’ centenário. O TEMPO É ESSENCIAL, OU HAVERÁ UM GRANDE DERRAMAMENTO DE SANGUE — ALGO QUE NINGUÉM QUER VER!”, acrescentou.
