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domingo, 6 outubro, 2024
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Hamas em colapso: Yahya Sinwar na lista negra da UE após ataques sangrentos a Israel

Por Alexandre G.

Desde 2017, Yahya Sinwar lidera o movimento islâmico palestino, sendo apontado como mentor dos ataques ocorridos em 7 de outubro. A União Europeia, após atrasos na adoção de uma posição unificada contra o Hamas, recentemente incluiu Yahya Sinwar em sua lista de terroristas, congelando assim os fundos e recursos financeiros no bloco.

Na terça-feira (16/01), os Estados-membros da União Europeia anunciaram a adição de Yahya Sinwar à lista de terroristas, acusando-o de planejar o ataque de 7 de outubro de 2023, no qual militantes do Hamas invadiram Israel, resultando em centenas de mortes. Nascido no campo de refugiados de Khan Younis, Sinwar, de 61 anos, foi libertado em 2011 em troca de um soldado israelense detido na Faixa de Gaza, fazendo parte dos 1.027 palestinos libertados.

Desde 2015, Sinwar está na lista dos “terroristas internacionais” mais procurados pelos Estados Unidos. Ele assumiu a liderança do Hamas em Gaza dois anos após sua eleição em 2017. Desde o ataque a Israel, não foi mais visto em público e foi declarado “condenado à morte” pelas Forças Armadas de Israel.

A União Europeia, previamente relutante em adotar uma posição unificada, finalmente impôs avaliações e sanções contra Sinwar em resposta aos eventos de 7 de outubro. Israel saudou a decisão, destacando que faz parte dos esforços diplomáticos para alienar os recursos do Hamas e proibir qualquer apoio à organização.

Os ataques-surpresa do Hamas em 2023 foram os mais sangrentos da história de Israel, resultando em quase 1.200 mortes, principalmente civis. Além disso, cerca de 250 reféns foram sequestrados, sendo 132 ainda mantidos em Gaza, segundo Tel Aviv. Desde então, as operações israelenses em Gaza, de acordo com o governo do Hamas, resultaram na morte de pelo menos 24.285 palestinos, a maioria composta por mulheres, crianças e adolescentes. No entanto, esses dados não puderam ser verificados de forma independente pela DW.

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