Após a morte de Yahya Sinwar, comandante do Hamas na Faixa de Gaza, o grupo extremista ainda não nomeou um novo líder, segundo Mousa Abu Marzouk, vice-chefe do gabinete político do Hamas. Durante sua visita a Moscou, Marzouk confirmou que a sucessão de Sinwar está “em discussão” e que o Hamas ainda debate a escolha de quem tomará a frente, mostrando uma possível divisão interna em um momento de crise, após as operações de Israel para enfraquecer o grupo.
A situação dos reféns capturados pelo Hamas, entre eles dois cidadãos russos que também têm cidadania israelense, Alexandre Troufanov e Maxim Herkin, foi destacada por Marzouk. Em um encontro com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, Marzouk afirmou que esses reféns russos receberiam “prioridade” em uma possível troca de prisioneiros, caso negociações aconteçam, sugerindo que o grupo tentará usar os reféns como moeda de barganha. A manipulação de civis capturados para ganhos políticos e concessões é uma prática que reforça as críticas internacionais ao Hamas.
Enquanto isso, Israel reafirma seu compromisso com a segurança de seus cidadãos e continua suas operações de defesa para neutralizar as ameaças do Hamas, cujas ações já resultaram em milhares de vítimas civis ao longo dos anos. O governo israelense e suas Forças de Defesa de Israel (IDF) buscam, além de uma resposta militar, a proteção de civis e a liberação de reféns, incluindo a busca por negociações rápidas e seguras para o retorno dos cidadãos sequestrados.
A atitude de Israel em priorizar a segurança da sua população contrasta fortemente com a do Hamas, cujo uso de táticas violentas é amplamente condenado pela comunidade internacional. Enquanto o Hamas mantém reféns civis e usa a população de Gaza como escudo, Israel segue buscando medidas que protejam os cidadãos e mitiguem a escalada de violência, em um esforço por estabilidade na região.
