Os fundos norte-americanos estão demorando a chegar, mas a Rússia persiste no terreno, acumulando novas tropas, especialmente nos arredores da estratégica cidade de Avdiivka, em Donetsk, agora reduzida a escombros. Enquanto isso, o exército ucraniano despacha com urgência sua terceira brigada de assalto para a região, reconhecendo a extrema gravidade da situação. Durante uma visita ao leste da Ucrânia, o recém-designado chefe das forças armadas, Oleksandr Syrsky, expressou preocupação com a delicada situação na linha de frente, acompanhado pelo ministro da Defesa, Rustem Umerov. Ele alertou que os russos estão intensificando seus esforços e possuem uma vantagem em termos de números militares.
A Rússia mobiliza mais 50 mil soldados, confirmando a vantagem numérica de forma concreta. Putin envia essas tropas adicionais para a zona de Avdiivka, ameaçando a linha de frente que se estende pela cidade devastada.
A situação mais crítica se desenrola em Avdiivka e Kupiansk, onde a frente está mais vulnerável. As forças de defesa ucranianas relataram repelir 29 ataques russos apenas na área de Avdiivka.
Syrsky destacou a utilização de bombas guiadas, morteiros e artilharia pelo inimigo, ressaltando as difíceis condições em que as operações de defesa estão sendo conduzidas.
Enquanto isso, a OTAN representada pelo secretário Stoltenberg, reconhece que, apesar do fracasso da contra-ofensiva da primavera, a Ucrânia infligiu sérios danos à Rússia, especialmente no Mar Negro.
No entanto, a batalha por Avdiivka, um centro industrial vital, continua sendo uma tarefa árdua para Kiev, enquanto Moscou busca conquistá-la. Há preocupações sobre o corte das rotas de abastecimento para as tropas ucranianas, mas o Comando das Forças de Defesa está planejando linhas de abastecimento alternativas.
Em meio à crescente dificuldade no campo de batalha, o foco principal é garantir a segurança dos soldados e realocá-los conforme necessário.
