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segunda-feira, 25 novembro, 2024
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Ex-embaixador dos EUA se declara cúmplice de Cuba comunista

Por Marina B.

Um ex-embaixador dos Estados Unidos anunciou nessa quinta-feira (29/2), sua intenção de se declarar culpado, de acusações relacionadas a décadas de serviço como agente secreto para o regime comunista de Cuba. Esta rápida resolução do caso surpreendeu muitos, sendo que os promotores o descreveram como uma das traições mais significativas na história do serviço estrangeiro dos EUA.

Manuel Rocha, de 73 anos, afirmou perante um juiz federal, sua disposição em admitir as acusações federais de conspiração para atuar como agente de um governo estrangeiro, o que poderia resultar em uma sentença de vários anos de prisão. Seu advogado indicou que os promotores concordaram com uma sentença, mas a duração exata não foi divulgada durante a audiência.

Rocha deverá comparecer novamente ao tribunal em 12 de abril.

“Estou de acordo”, afirmou Rocha quando questionado pela juíza Beth Bloom, do Tribunal Distrital dos EUA, se desejava alterar sua confissão para culpado.

Os promotores argumentaram que Rocha se envolveu em “atividades clandestinas” em nome de Cuba desde pelo menos 1981, ano em que ingressou no serviço exterior dos EUA. Isso incluiu reuniões com agentes de inteligência cubanos e a prestação de informações falsas a funcionários do governo dos EUA sobre seus contatos.

As autoridades federais revelaram pouco sobre as ações específicas de Rocha, em auxílio a Cuba durante seu tempo no Departamento de Estado e em sua carreira pós-governo, que incluiu um cargo como conselheiro especial do comandante do Comando Sul dos EUA.

Rocha, cuja carreira diplomática de duas décadas abrangeu importantes postos na Bolívia, Argentina e na Seção de Interesses dos EUA em Havana, foi detido pelo FBI em sua residência em Miami, em dezembro.

O caso se baseia, em grande parte, nas próprias confissões de Rocha, feitas no ano anterior a um agente do FBI disfarçado, que se passava por um agente dos serviços secretos cubanos chamado “Miguel”.

Rocha elogiou o falecido líder cubano Fidel Castro como “Comandante”, descreveu os EUA como “inimigo” e se vangloriou de seus mais de 40 anos de serviço como agente infiltrado cubano nos círculos de política externa dos EUA, conforme consta na denúncia. Em uma das várias conversas gravadas secretamente, ele afirmou: “O que fizemos… é enorme… mais do que um Grand Slam”.

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