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sexta-feira, 24 outubro, 2025
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EUA intensificam presença militar no Caribe e aumentam pressão sobre Maduro

Por Alexandre Gomes

Os fuzileiros navais norte-americanos têm exercícios em Trinidad e Tobago agendados entre 26 e 30 de outubro

Os Estados Unidos mobilizaram navios de guerra e fuzileiros navais para participar de exercícios militares conjuntos em Trinidad e Tobago a partir deste domingo, 26, com o envio do destróier USS Gravely. A iniciativa reforça a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro, acusado pelo presidente Donald Trump de envolvimento com o tráfico de drogas.

O governo de Trinidad e Tobago informou que o USS Gravely permanecerá em seu território até a próxima quinta-feira, 30, e destacou que a ação faz parte de esforços de cooperação militar e segurança regional com os norte-americanos. Os exercícios envolvem a 22ª Unidade Expedicionária dos Fuzileiros Navais dos EUA, que participa de treinamentos ao lado das forças locais durante o mesmo período.

Informações apontam que dois cidadãos de Trinidad e Tobago morreram em outubro em uma ofensiva norte-americana, segundo a agência Rfi, mas autoridades do país ainda não confirmaram oficialmente os óbitos. Desde maio, a primeira-ministra Kamla Persad-Bissessar adota posicionamento alinhado a Trump e tem endurecido o discurso sobre imigração e questões criminais envolvendo venezuelanos.

Nesta quinta-feira, 23, um bombardeiro B-1B dos Estados Unidos sobrevoou o mar do Caribe próximo à Venezuela, em mais uma demonstração de força. Nos últimos dias, Washington mobilizou sete navios de guerra para o Caribe e um para o Golfo do México, além de declarar nove ataques recentes na região, que resultaram em pelo menos 37 mortes.

De acordo com o governo Trump, a operação mira o combate ao narcotráfico e o presidente Nicolás Maduro, acusado pelos EUA de ligação com cartéis. Em discurso na Casa Branca, o presidente norte-americano afirmou que os Estados Unidos continuam “descontentes com a Venezuela por várias razões”.

🇺🇸 Trump volta a endurecer o tom contra Venezuela e Colômbia, prometendo agir “em terra” para combater o narcotráfico.
O Comando Sul dos EUA publicou até um vídeo de prontidão militar total.

🇻🇪 Maduro é aliado do Irã e do Hezbollah.
_🇨🇴 O presidente colombiano, abertamente hostil… _pic.twitter.com/KhVOhD1tRK

_— Desiree Rugani (@desireerugani) _October 24, 2025

Trump também declarou que a Venezuela “esvaziou suas prisões em nosso país” e ressaltou que “não vai necessariamente pedir a aprovação de uma declaração de guerra” ao Congresso, responsável por autorizar eventuais intervenções militares.

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