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quinta-feira, 24 julho, 2025
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EUA anunciam saída da Unesco, com críticas a alinhamento com Palestina e agenda woke

Por Alexandre Gomes

Segundo a porta-voz da Casa Branca, ‘assim como muitas organizações da ONU, a Unesco se desviou de sua missão original’

O governo dos Estados Unidos anunciou o desligamento da Unesco, nesta terça-feira, 22. É a terceira vez que o país opta por sair da agência da ONU. O anúncio ocorre dois anos depois da reintegração promovida pelo ex-presidente Joe Biden.

O Departamento de Estado comunicou à diretora-geral, Audrey Azoulay, que a permanência norte-americana na Unesco não atende aos interesses nacionais, conforme declarou a porta-voz Tammy Bruce.

“Os EUA informaram hoje a diretora-geral Audrey Azoulay da decisão dos EUA de se retirarem da Unesco, disse Tammy Bruce à agência Europa Press. “Não é do interesse nacional dos EUA continuar envolvido na Unesco.”

Entre os motivos apresentados, Bruce destacou a promoção de “causas sociais e culturais divisivas” e criticou o foco da Unesco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, classificando-os como uma agenda que contraria a política externa dos EUA.

EUA criticam aproximação com Palestina

A porta-voz também afirmou que a admissão do “Estado da Palestina” como membro é incompatível com a posição norte-americana e alimenta discursos anti-Israel.

Bruce acrescentou que a saída, prevista para entrar em vigor em 31 de dezembro de 2026, faz parte de uma estratégia para priorizar interesses nacionais na participação em órgãos internacionais.

“A participação contínua dos EUA em organizações internacionais se concentrará na promoção dos interesses dos EUA com clareza e convicção”, afirmou.

Histórico de saídas e retornos dos EUA

Pouco antes, a porta-voz-adjunta da Casa Branca, Anna Kelly, reiterou que a decisão reflete o compromisso do presidente Donald Trump de alinhar a política externa com as prioridades do país. Kelly acusou a Unesco de apoiar pautas “woke” e divisivas.

“Assim como muitas organizações da ONU, a Unesco se desviou de sua missão original”, disse Kelly em publicação no X. “No futuro, a participação dos EUA em organizações internacionais deve tornar os Estados Unidos mais seguros, fortes e prósperos.”

O movimento repete decisões anteriores de Trump, que durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, também retirou os EUA da Unesco, além de abandonar a OMS e o Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Antes disso, em 1984, Ronald Reagan havia promovido outra saída, revertida apenas em 2003 na gestão de George W. Bush.

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