Um recente artigo publicado na revista Foreign Policy levantou alegações sobre a ativa participação dos Estados Unidos, por meio da CIA e do Pentágono, em ações para conter o governo Bolsonaro no Brasil desde 2021. Essas ações teriam sido uma resposta direta às ameaças percebidas de um possível golpe liderado pelo então presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o artigo, as operações americanas incluíram o fornecimento de chips para as urnas eletrônicas brasileiras, visando garantir a segurança e a integridade das eleições. O governo dos EUA, sob a administração de Joe Biden, teria agido diretamente para assegurar a implementação das urnas eletrônicas e a realização segura do processo eleitoral.
Essa revelação sugere que a motivação dos EUA não se restringia apenas à defesa da democracia, mas também refletia uma preocupação com as possíveis repercussões internas. Uma eventual vitória de Bolsonaro poderia encorajar os opositores de Biden nos Estados Unidos, que já haviam tentado um golpe em 6 de janeiro de 2021.
O secretário de Defesa Lloyd Austin e outros membros da cooperação de defesa entre Brasil e EUA teriam trabalhado para transmitir aos militares brasileiros que um golpe não seria tolerado pelos Estados Unidos, visando manter a estabilidade institucional e obter o reconhecimento internacional de Washington.
Essas informações surgem em um momento de intensa investigação pela Polícia Federal sobre as ações do governo Bolsonaro, que deixou o cargo em 31 de dezembro de 2022. O artigo sugere uma mudança significativa na postura dos EUA em relação ao Brasil, contrastando com o apoio histórico a movimentos que eles consideram antidemocráticos na América Latina.
Para mais detalhes sobre as ações dos EUA e suas implicações para a política brasileira e internacional, recomenda-se consultar o site da Foreign Policy e outras fontes jornalísticas confiáveis.
