Em todo o país, policiais estão atendendo ao chamado — servindo com coragem, convicção e o compromisso de proteger suas comunidades, custe o que custar. Eles se encontram entre a ordem e o caos, muitas vezes sem agradecimentos e, muitas vezes, sob ameaça. Estaremos sempre ao lado deles.
De acordo com o último relatório do FBI, 64 policiais foram mortos em serviço no ano passado. Já em 2025, perdemos mais 18. Não são apenas números — são pessoas, vidas e legados. São lembretes de que o trabalho das forças de segurança continua entre os mais difíceis e perigosos do nosso país. No entanto, apesar dos riscos, policiais em todos os Estados Unidos continuam a aparecer — a cada turno, a cada chamada, a cada crise — para manter você seguro.
Desde que assumi a direção do FBI em fevereiro, tornei prioridade pessoal entrar em contato com todos os chefes e xerifes que perderam um policial este ano. Pode ser a parte mais difícil do trabalho, e cada conversa é de partir o coração, mas é absolutamente essencial. Cada um deles reflete a força, o caráter e o profundo senso de serviço que definem a profissão policial.
O delegado Brandon Sikes, do Condado de Columbia, Geórgia, foi baleado e morto durante uma blitz de trânsito enquanto cumpria uma ordem de proteção. Sua esposa serve na mesma agência e continua a levar adiante a missão que outrora compartilharam.
O policial Osmar Rodarte, do Departamento de Polícia de Marysville, morreu em serviço durante uma operação contra uma violenta rede de tráfico de drogas sediada no México. Ele sabia dos riscos — e decidiu servir mesmo assim.
O sargento Joseph Azcona, de Newark, Nova Jersey, foi morto enquanto trabalhava para remover armas de fogo ilegais das ruas. Ele foi baleado por um jovem de 14 anos — um lembrete claro de que nossos desafios de segurança pública estão evoluindo de maneiras complexas e dolorosas.
Esses oficiais, e todos os que caíram, viveram vidas de honra e propósito. Eles correram em direção ao perigo para que outros pudessem viver em paz. Esse tipo de serviço não é apenas nobre — é essencial para uma sociedade segura e funcional.
Mas esta profissão histórica está sob pressão. Hoje, espera-se que os policiais façam mais do que nunca: responder a overdoses de fentanil, desmantelar redes de gangues, impedir tiroteios em massa, combater a exploração infantil e administrar os efeitos colaterais de políticas de justiça criminal fracassadas. Eles suportam longas jornadas de trabalho, sacrifícios pessoais e, com muita frequência, hostilidade pública. Os desafios de recrutamento são reais.
Devemos encarar este momento com determinação — não com desespero.
No FBI, estamos intensificando nossos esforços. Redirecionei quase 1.500 agentes de Washington, D.C., para escritórios de campo em todo o país para garantir que nossos agentes estejam onde são mais necessários — apoiando as autoridades policiais estaduais e locais em conjunto. Continuamos treinando policiais em todo o país por meio de nossos programas de Conscientização sobre Segurança Policial — ajudando mais de 90.000 policiais a se manterem mais seguros no trabalho. Estamos combatendo criminosos violentos, cartéis de drogas e redes de tráfico que ameaçam nossas comunidades.
Mas a parceria mais importante de todas é com você, o público americano.
Ao celebrarmos a Semana Nacional da Polícia, incentivo todos os americanos a demonstrarem apreço — não apenas com palavras, mas com ações. Denuncie atividades suspeitas . Coopere com as investigações policiais. Ensine seus filhos a respeitar o distintivo. E quando vir um policial, agradeça. Uma simples expressão de gratidão vai além do que a maioria imagina.
Os policiais que perdemos este ano deram tudo de si para manter a lei e proteger os inocentes. Os que ainda servem hoje levam essa missão adiante — sem hesitação, sem alarde e sem garantias de segurança.
Eles servem com honra. Vamos honrar o sacrifício deles com uma demonstração implacável de força, ação e apoio inabalável.
Eles nos protegem. É hora de mostrar que os protegemos.
