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segunda-feira, 22 dezembro, 2025
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Deportações nos EUA mais que dobram em 9 meses

Por Alexandre Gomes

No intervalo de janeiro a setembro de 2025, o Serviço de Imigração e Controle de Alfândega registrou mais de 110 mil remoções

O endurecimento das políticas migratórias nos Estados Unidos resultou em uma elevação nas deportações desde o começo do ano. No intervalo de janeiro a setembro de 2025, o Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) registrou mais de 110 mil remoções. O crescimento foi de 126% em comparação ao mesmo período de 2024, quando Joe Biden ainda era presidente.

Apesar do alto número de deportações, o governo do presidente Donald Trump afirma que muitos deixaram o país por conta própria. O perfil dos deportados sofreu alterações: mexicanos representam 40% dos removidos, seguidos por guatemaltecos, hondurenhos e venezuelanos.

Estados Unidos aumentam deportações de venezuelanos

Brasileiros ocupam a 11ª posição, com 1,3 mil cidadãos retirados do país no governo Trump. O México recebeu 48 mil deportados, dos quais pelo menos 4 mil não tinham cidadania mexicana. Para a Venezuela, as deportações saltaram de 400 para mais de 6 mil, resultado da retomada dos voos de deportação aceitos pela ditadura de Nicolás Maduro.

Os recursos destinados ao ICE triplicaram — de US$ 10 bilhões para US$ 30 bilhões — depois da aprovação do orçamento de Trump no Congresso norte-americano.

O plano também prevê um acréscimo de US$ 75 bilhões até 2029, contratação de 5 mil novos agentes — que totalizam 30 mil — e aumento na capacidade dos centros de detenção de 70 mil para 100 mil leitos. Fontes da imprensa norte-americana mostram que a meta diária de prisões pode chegar a 2 mil no próximo ano.

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