Em um comunicado oficial divulgado nesta terça-feira (28), o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, formalizou o reconhecimento do Estado da Palestina dentro das fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, em 1967, abrangendo a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Além disso, os governos da Irlanda e da Noruega também anunciaram a mesma decisão.
Israel criticou a medida, uma vez que atualmente ocupa partes da Cisjordânia e anexou Jerusalém Oriental. Prevê-se que, com a iniciativa dos três países europeus, outros membros da União Europeia também possam expressar apoio ao Estado palestino. A determinação de Sánchez deve entrar em vigor até o final do dia.
Em um discurso transmitido pela televisão, Sánchez destacou que seu país se junta a mais de 140 nações que reconhecem a Palestina. Ele descreveu a decisão como “histórica” e argumentou que visa “contribuir para o alcance da paz entre israelenses e palestinos”.