Para evitar um colapso energético, o governo cubano implementou cortes em quase 75% da iluminação pública do país na última terça-feira (5). Essa medida de racionamento durante os horários de pico, ocorre em meio à crise de abastecimento energético enfrentada pela ilha devido à escassez de combustível, conforme relatado pela agência internacional de notícias Reuters.
A população cubana há anos suporta as consequências da escassez de energia, agravada pela deterioração da infraestrutura estatal. A ditadura comunista liderada por Miguel Díaz-Canel, atribui a responsabilidade pelas dificuldades às sanções impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e mantidas pelo atual presidente, Joe Biden, desde que assumiu o cargo em 2021, apesar de suas críticas às políticas de seu antecessor republicano.
Recentemente, o Partido Comunista de Cuba (PCC) destituiu Alejandro Gil, ministro da Economia, no início de fevereiro, responsabilizando-o por não resolver os problemas relacionados aos altos preços dos combustíveis no país. No mesmo dia, o ministro de Minas e Energia, Vicente de la O Levy, divulgou uma série de recomendações à população para promover o racionamento de energia em ambientes domésticos.
Nas redes sociais, Levy destacou o dia internacional dedicado ao uso racional de energia e incentivou práticas como aproveitar a luz natural, reduzir a abertura frequente da geladeira, desligar ventiladores e televisões quando não estiverem em uso, e utilizar o ar-condicionado somente após as 22 horas.