O primeiro dia da Cúpula de Líderes do G20, realizado no Museu de Arte Moderna (MAM) no Rio de Janeiro, foi marcado por sérios problemas de infraestrutura para os jornalistas credenciados para a cobertura do evento.
Na manhã de segunda-feira (18), os profissionais de imprensa enfrentaram uma falha generalizada na conexão com a internet, essencial para a produção e transmissão de notícias ao vivo.
A falta de acesso dificultou consideravelmente o trabalho dos mais de 2.300 jornalistas de 80 países, que estavam no local para cobrir a cúpula.
A situação gerou frustração entre os repórteres, que dependiam da rede para enviar informações e atualizar suas plataformas.
Além da falha na internet, outro problema significativo ocorreu com a transmissão dos debates e discursos.
O sinal do telão, onde as discussões entre os líderes mundiais eram exibidas, foi retirado, deixando os jornalistas sem acesso ao que estava sendo discutido no evento.
Apenas o discurso inicial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi transmitido.
Após isso, os repórteres ficaram “às escuras”, sem saber o andamento das discussões entre os chefes de Estado.
A falta de informações afetou a cobertura do evento, já que muitos profissionais dependem desses sinais para atualizar o público sobre os principais tópicos discutidos nas reuniões.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) havia credenciado mais de 2.300 jornalistas, sendo 1.529 estrangeiros e 824 brasileiros, para cobrir a Cúpula do G20. No entanto, a falha na infraestrutura do centro de mídia levanta questionamentos sobre a preparação do governo para um evento de tal porte. A falta de planejamento adequado, especialmente em um evento de nível internacional, comprometeu a cobertura jornalística e gerou críticas à organização do evento.