Ataques frequentes a navios na região do Mar Vermelho, estão causando perturbações significativas nas cadeias de abastecimento e no comércio mundial, levando a altos custos. Empresas de transporte de contêineres globais, suspenderam serviços na área devido ao aumento dos ataques perpetrados por rebeldes houthis apoiados pelo Irã, originários do Iêmen.
Os Estados Unidos e seus aliados realizaram ataques aéreos contra a milícia houthis em resposta aos persistentes ataques no Mar Vermelho. Em 1º de janeiro, o Irã enviou um navio de guerra à região, agravando ainda mais a crise.
A rota marítima afetada é crítica para o comércio global, representando quase um terço de todos os navios porta-contêineres. Com ataques continuados desde novembro, as empresas de transporte, como Maersk, CMA CGM, Hapag-Lloyd e MSC, interromperam periodicamente suas operações na área, causando atrasos e elevando custos.
A Hapag-Lloyd está redirecionando navios pelo Cabo da Boa Esperança, aumentando as milhas percorridas. Essa rota alternativa gera custos mais altos de combustível e prêmios de seguro, afetando a economia global.
Os ataques houthis, inicialmente ligados à solidariedade com Gaza, agora incluem mais de 100 ataques a diferentes navios. Os EUA formaram uma força-tarefa naval para proteger o transporte marítimo na área, envolvendo aliados como Reino Unido, França e países da OTAN.
O aumento dos custos de transporte, o potencial aumento do preço do petróleo e os atrasos nas entregas representam riscos significativos para a economia global, com a possibilidade de uma escalada do conflito impactar ainda mais o comércio internacional.