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domingo, 24 novembro, 2024
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Criminosos graves devem ser deportados, diz Habeck sobre voo para o Afeganistão

Por Marina B.

Robert Habeck, Ministro Federal da Economia e Vice-Chanceler pelo Partido Verde, afirmou que “assassinos, islamitas, estupradores e criminosos graves que abusam da nossa proteção devem deixar o país”. Essa declaração foi feita após o recente voo de deportação para o Afeganistão. O chanceler Olaf Scholz, do SPD, expressou satisfação com a deportação, embora haja críticas por parte dos estados federais.

Scholz descreveu o voo de deportação para o Afeganistão como uma mensagem clara para os criminosos. “É um sinal inequívoco: quem comete crimes não pode esperar por nossa proteção indefinida. Estamos empenhados em realizar essas deportações, como demonstrado por este caso”, declarou o chanceler durante uma reunião de campanha perto de Leipzig.

O voo, que decolou pela manhã da Alemanha, marcou a primeira deportação para o Afeganistão desde a ascensão dos talibãs ao poder há três anos. Após um voo de 5 horas e 43 minutos, o avião pousou em Cabul às 15h05, horário local. Nancy Faeser, Ministra Federal do Interior, confirmou que 28 criminosos condenados estavam a bordo. O governo federal havia anunciado anteriormente sua intenção de retomar as deportações para o Afeganistão e a Síria.

Robert Habeck também apoiou a deportação, afirmando: “Criminosos graves que abusam do sistema de proteção devem ser removidos. No entanto, é crucial garantir que o direito ao asilo permaneça intacto para aqueles que realmente precisam de proteção”, ressaltou Habeck.

Os Verdes, no entanto, expressaram preocupações sobre a necessidade de acordos com os talibãs para a deportação. Omid Nouripour, líder do co-partido, explicou que embora seja tecnicamente possível transportar pessoas para o Afeganistão, as deportações em larga escala exigiriam cooperação estatal direta com os talibãs, o que não é viável.

Representantes dos estados federais acolheram o voo de deportação e pediram a intensificação das deportações para o Afeganistão e a Síria. Na sexta-feira, foram deportados seis criminosos de Hesse, três da Baviera, cinco de Baden-Württemberg e um da Turíngia. Boris Rhein, primeiro-ministro de Hesse, afirmou: “Refugiados e estrangeiros que cometem crimes graves devem ser removidos do nosso país”. O ministro do Interior de Hesse, Roman Poseck, também defendeu a deportação de sírios que precisam deixar o país, independentemente dos crimes cometidos.

Joachim Hermann, ministro do Interior da Baviera, expressou frustração com a demora nas deportações, mencionando que a resistência dos Verdes havia atrasado o processo. Ele destacou que há ainda muitos criminosos afegãos e sírios na Baviera que precisam ser removidos rapidamente.

Siegfried Lorek, secretário de Estado da Migração de Baden-Württemberg, considerou a deportação um avanço para a segurança nacional e pediu que o governo federal permita mais deportações. Entre os deportados estavam criminosos condenados por crimes graves, como violência sexual e tentativa de homicídio.

Georg Maier, ministro do Interior do SPD, confirmou a deportação de um afegão da Turíngia, que havia sido condenado por lesões corporais graves e roubo de armas. “Precisamos aumentar significativamente o número de deportações”, afirmou Maier, enfatizando que isso demonstra a eficácia do estado de direito.

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