As eleições europeias deste ano prometem ser as mais acaloradas da história do bloco comunitário, com os cidadãos dos 27 países já começando a votar. Segundo previsões da supersondagem Euronews, os conservadores moderados do PPE deverão conquistar a maioria dos votos, seguidos pelos socialistas em segundo lugar. No terceiro posto, os liberais do Renew enfrentarão uma perda de pelo menos 20 lugares. Apesar do avanço da direita, não é esperado que esta domine o parlamento.
“A maioria dos eurodeputados eleitos provavelmente será pró-europeia. Mesmo os representantes do ECR não devem questionar fundamentalmente a União Europeia”, afirma Tomasz Kaniecki, analista da Euronews.
Na Alemanha, o PPE deverá alcançar uma vitória expressiva, enquanto a AfD, de direita, registra um leve declínio nas intenções de voto. Em França, o Rassemblement National, de Marine Le Pen, está projetado para liderar, capitalizando o descontentamento social. Os liberais do presidente Macron enfrentam uma derrota eleitoral significativa.
O tema ucraniano, com o debate sobre guerra e paz, emergirá como uma questão crucial na próxima legislatura da UE, exigindo cooperação entre as forças políticas para enfrentar desafios geopolíticos.
Na Itália, a direita conservadora de Giorgia Meloni deverá triunfar, enquanto o centro do poder se desloca para a direita em toda a União. Na Espanha, os conservadores moderados do PP estão na liderança, embora os socialistas de Sánchez estejam próximos. O centro de poder também se inclina para a direita na Polónia, com a coligação liderada por Donald Tusk enfrentando os ultraconservadores do PiS.
A nomeação do próximo presidente da Comissão Europeia será um teste crucial para a cooperação entre as forças políticas conservadoras e pró-União Europeia.
Tudo leva a crer que a Europa tenha acordado e não esteja mais suportando pagar o preço pelas irresponsáveis decisões da esquerda na última década.