Jason Miller sinaliza apoio nas redes sociais e reforça alinhamento do governo norte-americano com o ex-presidente brasileiro
Jason Miller, conselheiro político do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu positivamente no seu perfil no X ao anúncio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como candidato à Presidência da República em 2026. O norte-americano inseriu, junto à curtida, o link de uma matéria da mídia internacional que noticiava a movimentação política do parlamentar brasileiro.
Com o “sinal de positivo”, Miller tornou explícito seu alinhamento simbólico à campanha emergente do clã Bolsonaro. A manifestação ocorre em um momento sensível: Flávio recebeu o aval formal do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, para representar o Partido Liberal nas próximas eleições. O movimento busca manter a liderança do núcleo conservador nas disputas do ano que vem.
O conselheiro de Trump e o contexto da decisão de Flávio
Flávio Bolsonaro declarou que seu pai o indicou para “dar continuidade ao nosso projeto nacional”. O senador, de 44 anos, formalizou a pré-candidatura por meio de mensagem no X. A escolha do congressista surpreendeu aliados e mercados, que antes consideravam outros nomes como favoritos no campo da direita.
👍 Bolsonaro’s eldest son @FlavioBolsonaro says he’ll run for Brazil presidency in 2026 Bolsonaro’s eldest son says he’ll run for Brazil presidency in 2026
_— Jason Miller (@jasonmiller) _December 6, 2025
Um dos efeitos, por exemplo, foi a queda de 4,31% no índice da Bolsa de Valores de São Paulo. Foi o pior resultado em quase cinco anos. A resposta refletiu o humor dos investidores. Eles contavam com a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Na visão de analistas, Tarcísio seria o nome mais forte para concorrer ao Planalto e interromper a deterioração econômica do país em razão do governo Lula da Silva.
Não é a primeira vez que Jason Miller interage no debate político brasileiro. Recentemente, ele criticou a condenação de Jair Bolsonaro, classificando-a como “politicamente orquestrada” e um atentado à democracia e à justiça. Ele também já compartilhou conteúdos de apoio à libertação de Bolsonaro e questionou decisões do Supremo Tribunal Federal.
