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segunda-feira, 30 setembro, 2024
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Confronto implacável: Israel rejeita oferta de cessar-fogo do Hamas

Por Marina B.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira (07/02), que a conquista completa em Gaza está ao alcance, rejeitando a mais recente proposta de cessar-fogo apresentada pelo Hamas para garantir a libertação dos reféns ainda detidos no enclave sitiado.

Netanyahu reiterou o compromisso de erradicar o movimento islâmico palestino, afirmando que não há alternativa para Israel senão provocar a derrocada do Hamas.

“O dia seguinte é o dia após o Hamas. Todo o Hamas”, declarou ele em uma coletiva de imprensa, enfatizando que a vitória total sobre o Hamas era a única solução para a situação de guerra em Gaza.

O Hamas ofereceu um cessar-fogo de quatro meses e meio em Gaza, durante o qual todos os reféns seriam libertados, Israel retiraria suas tropas da Faixa de Gaza e um acordo sobre o término do conflito seria alcançado.

A proposta do Hamas, cujo conteúdo foi inicialmente relatado pela Reuters, surge como resposta a uma proposta anterior apresentada pelos chefes de inteligência dos EUA e de Israel, entregue ao Hamas na semana passada por mediadores do Qatar e do Egito.

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, discutiu a oferta com Netanyahu após sua chegada a Israel, após conversações com os líderes do Catar e do Egito, os quais atuaram como mediadores. Posteriormente, Blinken se encontrou com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em Ramallah.

Israel iniciou sua ofensiva militar depois que militantes de Gaza, governada pelo Hamas, mataram 1.200 pessoas e fizeram 253 reféns no sul de Israel em 7 de outubro. O Ministério da Saúde de Gaza alega que pelo menos 27.585 palestinos foram mortos, com temores de que milhares estejam sepultados sob os escombros. Houve apenas uma trégua até o momento, que durou apenas uma semana no final de novembro.

Israel já afirmou anteriormente, que não retiraria suas tropas de Gaza ou encerraria o conflito até que o Hamas fosse eliminado.

Entretanto, fontes descreveram que o Hamas está adotando uma nova abordagem em relação à sua demanda de longa data pelo fim do conflito, propondo agora que essa questão seja discutida em futuras negociações, em vez de ser uma condição prévia para o cessar-fogo.

Uma fonte próxima às negociações revelou que a contraproposta do Hamas não exigia uma garantia de cessar-fogo permanente desde o início, mas que o término do conflito teria que ser acordado antes que os últimos reféns fossem libertados.

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