O Conselho Europeu alcança um marco ao emitir em conjunto uma declaração exigindo uma pausa humanitária na região de Gaza. Simultaneamente, os Estados Unidos anunciam a intenção de apresentar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU, buscando um cessar-fogo.
Em uma reunião realizada em Bruxelas, os 27 países membros da União Europeia optaram por fazer um apelo conjunto por uma trégua humanitária imediata em Gaza, visando estabelecer uma cessação duradoura das hostilidades. Esta é a primeira vez que a UE emite tal solicitação unificada em relação ao conflito no Oriente Médio.
A decisão tomada pelo Conselho Europeu, composto pelos líderes dos Estados membros da UE, sinaliza um aumento da pressão sobre Israel em meio à escalada do conflito. Anteriormente divididos, os países europeus mostravam diferentes graus de apoio a Israel, porém, diante do crescente número de vítimas e da intensificação da crise humanitária em Gaza, houve uma busca por unidade para pressionar por medidas mais urgentes.
Paralelamente, os Estados Unidos anunciaram que apresentarão uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU, buscando um “cessar-fogo imediato e sustentável” em Gaza. Essa iniciativa representa um aumento significativo na pressão sobre Israel, dado que Washington havia anteriormente se oposto a pedidos por trégua e vetado propostas de resolução semelhantes.
A proposta de resolução dos EUA, conforme relatado, enfatiza a necessidade urgente de uma trégua, sem ligá-la à libertação de reféns mantidos pelo Hamas. No entanto, o texto apoia esforços para garantir a libertação de todos os reféns.
Enquanto isso, o Conselho de Segurança da ONU, composto por cinco membros permanentes e outros dez membros rotativos, está considerando várias propostas de resolução. Essas propostas visam estabelecer um cessar-fogo imediato durante o mês sagrado do Ramadã, com o objetivo de alcançar uma trégua permanente e sustentável na região de Gaza.
Em meio a esses esforços diplomáticos, a comunidade internacional enfrenta a urgência de agir diante do crescente número de vítimas e do agravamento da situação humanitária em Gaza.
