Uma matéria da CNBC concluiu que os líderes das grandes empresas nos Estados Unidos, parecem demonstrar menos preocupação em relação ao retorno de Donald Trump do que seus colegas europeus.
Apesar da intenção de virar a página, os bilionários norte-americanos e os executivos das grandes corporações estão se preparando para aceitar o possível retorno do ex-presidente, confrontados com evidências que apontam nessa direção. Reportagens realizadas em Davos pela CNBC destacaram o contraste entre os líderes europeus, visivelmente preocupados, e seus equivalentes americanos, que enfatizam a influência limitada do presidente dos EUA em questões internas.
Um dos casos mais notáveis é o bilionário Jamie Dimon, CEO de longa data do JP Morgan, que expressou palavras surpreendentemente favoráveis a Trump: “Dê um passo para trás, seja honesto. Ele estava meio certo sobre a OTAN, meio certo sobre a imigração. Ele fez um bom trabalho com o crescimento econômico. A reforma tributária comercial funcionou. Ele estava certo sobre parte da China”, afirmou Dimon à CNBC.
Apesar de discordâncias em relação às declarações sobre o México, Dimon enfatizou que Trump não estava completamente equivocado em questões críticas, destacando que há um apoio significativo a ele por essas razões. Além disso, ele assegurou que sua empresa sobreviverá e prosperará, independentemente de quem vencer entre Trump ou Joe Biden, demonstrando confiança em lidar com qualquer cenário pós-eleição.