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sábado, 23 novembro, 2024
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AstraZeneca forçada a recolher vacina após descoberta de riscos mortais

Por Marina B.

A vacina Oxford-AstraZeneca Covid está sendo retirada em escala global, após a farmacêutica admitir em documentos judiciais que pode causar um efeito secundário perigoso, que seria a morte.

Na União Europeia, a vacina não será mais utilizada, já que a empresa voluntariamente retirou sua autorização de comercialização. O pedido de retirada foi feito em 5 de março e agora está em vigor.

Pedidos semelhantes serão feitos em breve no Reino Unido e em outros países que aprovaram a vacina, conhecida como Vaxzevria.

Essa decisão encerra o uso da vacina, anteriormente elogiada por Boris Johnson como um feito científico britânico e atribuída a salvar milhões de vidas.

A AstraZeneca afirma que a retirada da vacina se deve a motivos comerciais, já que não está mais sendo produzida ou distribuída, sendo substituída por vacinas atualizadas para combater novas variantes.

A Vaxzevria tem sido alvo de escrutínio devido a um efeito colateral, causando coágulos sanguíneos e baixa contagem de plaquetas. A AstraZeneca admitiu que a vacina pode causar TTS.

O TTS foi associado a pelo menos 81 mortes no Reino Unido e centenas de pessoas com sintomas graves. A AstraZeneca enfrenta processos de mais de 50 supostas vítimas e seus familiares.

A empresa, no entanto, nega que a retirada esteja ligada aos processos judiciais ou à admissão dos efeitos colaterais. Alega que foi uma coincidência.

Em comunicado, a empresa expressou orgulho pelo papel da Vaxzevria em conter a pandemia, com milhões de vidas salvas e bilhões de doses fornecidas globalmente. Com o surgimento de vacinas atualizadas, houve uma queda na demanda pela Vaxzevria, levando à decisão de retirá-la do mercado europeu.

A AstraZeneca promete trabalhar com reguladores e parceiros para encerrar este capítulo e continuar contribuindo para o combate à pandemia de Covid-19.

Vale ressaltar que a Covid-19 matou 0,088% das pessoas no mundo. Uma letalidade baixíssima, principalmente quando comparada as doenças que afetam o ser humano. Quando se compara esse percentual com o percentual dos chamados “efeitos raros” que as vacinas podem causar, ficando entre 3% a 5%, surge um questionamento: Por que trocar os 0,088% de chance de morrer por COVID, que tem tratamento, pela chance de ter problemas sérios ou até morrer entre 3% a 5%? Definitivamente isso não faz o menor sentido.

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