Na quinta-feira (11), os Estados Unidos expressaram preocupação com a presença do grupo terrorista Hezbollah na América Latina. Durante uma sessão do subcomitê de Relações Exteriores do Senado, o senador republicano Marco Rubio alertou sobre os vínculos do Hezbollah com organizações criminosas transnacionais na região, ressaltando o possível facilitamento de suas operações. Rubio destacou o envolvimento do Hezbollah em atividades de financiamento externo, incluindo o envio de recursos para líderes terroristas em diversos países, com o Chile sendo citado como particularmente preocupante.
Mark Wells, subsecretário adjunto para América Latina e o Caribe do Departamento de Estado dos EUA, confirmou a cooperação entre os EUA e o Chile para investigar tanto a presença do Hezbollah quanto a facção criminosa venezuelana Trem de Aragua. Wells expressou a preocupação dos Estados Unidos com as operações do Hezbollah na região e no Chile, destacando a importância da cooperação policial para investigações. Essa discussão ocorreu no mesmo dia em que a Justiça argentina reconheceu os ataques contra a Embaixada de Israel e a sede da AMIA como atos executados pelo Hezbollah sob ordens do Irã, sendo o segundo atentado classificado como um crime de lesa humanidade.
As negações do chanceler venezuelano Yván Gil sobre a existência do Trem de Aragua provocaram a indignação do Chile, que chamou seu embaixador na Venezuela para consultas. O regime chavista já foi acusado por opositores de ter vínculos com o Trem de Aragua.