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segunda-feira, 30 setembro, 2024
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Alerta vermelho: Tensões entre Rússia e OTAN elevam risco de Terceira Guerra Mundial

Por Marina B.

O líder da inteligência externa do presidente russo, Vladimir Putin, expressou profunda preocupação com a postura do presidente francês, Emmanuel Macron, que se recusou a descartar a possibilidade de enviar tropas europeias para confrontar soldados russos na Ucrânia. Tal atitude foi considerada extremamente perigosa e irresponsável.

No mês passado, Macron afirmou que não havia um consenso sobre o envio de tropas europeias para a Ucrânia, mas enfatizou que nada deveria ser descartado, apesar dos Estados Unidos e outros membros europeus da aliança terem declarado que não havia planos nesse sentido.

A invasão russa à Ucrânia desencadeou a mais profunda crise nas relações entre Moscou e o Ocidente desde a crise dos mísseis cubanos em 1962. O presidente Vladimir Putin alertou que o envio de tropas ocidentais para combater na Ucrânia poderia levar a uma guerra nuclear.

Sergei Naryshkin, chefe do Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia (SVR), criticou fortemente as observações de Macron, considerando-as profundamente irresponsáveis. Ele destacou a falta de sensatez por parte das atuais lideranças europeias e do Atlântico Norte, lamentando a baixa capacidade de negociação demonstrada por eles.

Tendo em vista que Rússia e Estados Unidos possuem os maiores arsenais nucleares do mundo, o presidente Joe Biden alertou que um conflito entre Rússia e OTAN poderia desencadear a Terceira Guerra Mundial.

Desde a invasão russa em 2022, líderes ocidentais prometeram auxiliar a Ucrânia na derrota das tropas russas e na expulsão destas do território ucraniano. Embora a Ucrânia tenha recuperado vastas áreas de território em 2022, a contra-ofensiva em 2023 não conseguiu romper as defesas russas, resultando no avanço das forças russas em território ucraniano. Este cenário ocorre em meio a debates políticos internos nos Estados Unidos sobre o apoio à Ucrânia.

Atualmente, a Rússia controla cerca de um quinto do território internacionalmente reconhecido como pertencente à Ucrânia.

Vale ressaltar que no mês passado, durante a entrevista que Putin concedeu ao jornalista americano Carlson, ele declarou que não tinha nenhum intenção de atacar a Polônia e outros países da UE. Contudo também deixou claro, que não aceitaria provocações e ataques de países da UE.
Macron parece ignorar isso, e insiste em mexer num território perigoso.

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