Os cartéis de drogas estão aumentando os preços para contrabandear migrantes para os EUA por causa das políticas de Trump.
Em um momento que deve causar impacto no establishment das fronteiras abertas, uma suposta segunda figura ligada ao brutal Cartel de Sinaloa confirmou: a agressiva estratégia de fronteira e combate ao contrabando do presidente Donald Trump está funcionando — e os cartéis estão sentindo a pressão.
Em uma nova reportagem reveladora da CNN, um líder sênior do Cartel de Sinaloa conversou com o jornalista David Culver para uma rara entrevista. Escondido atrás de camadas de anonimato — máscara preta, óculos escuros, luvas e chapéu — o assassino e traficante confesso revelou como a mudança de política de Trump impactou uma das organizações criminosas mais perigosas do mundo.
Questionado diretamente se as ações do presidente Trump dificultaram os negócios dos cartéis de drogas, o homem respondeu sem hesitar: “Ah, sim. Sim”. Quando pressionado, repetiu: “Sim”.
A reportagem da CNN também revelou que os cartéis estão aumentando os preços para contrabandear migrantes para os Estados Unidos devido à repressão de Trump. O que costumava custar US$ 6.500 agora custa perto de US$ 10.000 por pessoa, o que está tirando muitos migrantes do mercado negro na fronteira. Aqueles que não podem pagar a taxa? Muitas vezes, são forçados à servidão por dívidas, trabalhando para os cartéis para pagar suas dívidas.
E não para por aí. A figura mascarada revelou como os cartéis estão cada vez mais recorrendo a adolescentes americanos nas redes sociais — recrutando cidadãos americanos jovens e impressionáveis para suas operações como transportadores e vigias. À medida que o governo Trump mobiliza mais recursos para a fiscalização das fronteiras, os cartéis mudam de tática, ficam mais desesperados e se esforçam ao máximo para manter as operações em funcionamento.
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Esta última admissão de cartel ocorre poucas semanas depois de Margarito “Jay” Flores Jr., ex-principal distribuidor americano do Cartel de Sinaloa sob o comando de El Chapo, elogiar a guerra de Trump contra os cartéis em uma entrevista separada.
Flores, que ajudou as autoridades federais a derrubar El Chapo e cujo rosto permanece desfocado para sua segurança, disse: “Acredito que o governo Trump está fazendo um ótimo trabalho… Não acredito que a facção Chapo ou a facção Mayo Zambada durarão mais um ano.”
Flores observou que mais prisões e processos ocorreram no último ano do que nos 25 anteriores, enfatizando que a abordagem do governo Trump não é apenas ruído — é ação. Ele previu o colapso de grandes redes criminosas, como a CJNG, se esse nível de pressão continuar. “Quando o mandato do presidente terminar, o cenário do México e dos cartéis de drogas será muito, muito diferente”, concluiu Flores.
A recente decisão de Trump de mobilizar o exército americano para operações anticartéis, tratando os cartéis como organizações terroristas estrangeiras, marca uma escalada sem precedentes na luta dos Estados Unidos contra esses sindicatos criminosos. E a mensagem vinda de dentro do campo inimigo é clara: está funcionando.
Em contraste com as políticas de fronteira permissivas dos anos Biden — que viram travessias recordes, inundações de fentanil e um boom de cartéis — o retorno de Trump à lei e à ordem está forçando os cartéis a se adaptarem, pagarem mais e, por fim, perderem o controle.
A mensagem mais clara do líder do Cartel de Sinaloa foi simples: Trump está prejudicando os cartéis. E eles sabem disso.