O Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos apresentou uma petição ao Tribunal de Haia, solicitando que os líderes do grupo palestino sejam processados por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
Uma delegação composta por familiares de reféns israelenses detidos em Gaza, apresentou uma queixa por crimes de guerra contra os líderes do Hamas no Tribunal Penal Internacional de Haia. O Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos instou o TPI a processar os líderes do grupo palestino por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
A delegação, composta por cerca de 100 familiares de reféns, acompanhados por vários dezenas de advogados que ajudaram a elaborar a petição ao Tribunal, entregou a queixa e apelou à libertação imediata dos reféns, destacando a importância da “busca pela justiça”.
“Após 7 de outubro, sentimos que não há justiça. O Hamas nos prejudicou, assassinou, agrediu e violou. Estamos aqui para buscar justiça”, disse Sharon Kalderon, cunhada de um refém.
“Acredito que se não acabarmos com esse tipo de mal, ele se espalhará e atingirá qualquer lugar, todos os lugares. Portanto, em primeiro lugar, e como sabem, o mais importante é buscar justiça, mas além disso é fazer com que as pessoas reconheçam que esse tipo de atrocidades realmente ocorreu. As pessoas estão negando as atrocidades que foram cometidas”, declarou Doris Liber, mãe de um refém falecido.
Israel também enfrenta acusações semelhantes. A África do Sul acusa Israel de “violar suas obrigações sob a Convenção sobre o Genocídio” em Gaza. O caso está sendo julgado pelo Tribunal Internacional de Justiça.
