O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto e os 79 anos da Libertação de Auschwitz, são lembrados anualmente em cerimônias por toda a Europa. O objetivo é também recordar as outras vítimas dos campos de extermínio nazista, como os homossexuais, as pessoas com deficiência, a comunidade cigana e as centenas de opositores políticos.
Na Polônia, desde 1998, realiza-se a “Marcha dos Sobreviventes” de Auschwitz a Birkenau. Neste campo, onde mais de um milhão de pessoas, principalmente judeus, perderam a vida entre 1940 e 1945, a Euronews conversou com Katarzyna Warman, filha de uma sobrevivente do Holocausto.
“Seis milhões de judeus foram aniquilados, e eu não quero que esse espaço seja apenas vazio. Gostaria de preenchê-lo com memórias. Começou com restrições como não poder frequentar parques, ser proibido de trabalhar e casar com pessoas de outra religião. Foram passos pequenos que resultaram no Holocausto”, expressou Katarzyna Warman.
Ela faz parte do grupo de pessoas que, quase 80 anos depois, ainda mantêm viva a memória daqueles que sobreviveram, para relembrar que “não há mais espaço para o ódio”.