Na Turquia, autoridades detiveram 147 suspeitos de terem vínculos com o Daesh. O recente atentado em Moscou, que resultou na morte de 137 pessoas, levou vários países europeus a aumentarem o nível de alerta contra possíveis ataques terroristas.
Detenções na Turquia
O ministro do Interior turco, Ali Yerlikaya, anunciou a prisão de 147 indivíduos suspeitos de fazerem parte da organização terrorista Estado Islâmico (Daesh). Desde 1º de junho de 2023, mais de 2.900 pessoas foram detidas no país sob suspeita de envolvimento com o grupo jihadista.
Aumento do Alerta na Europa
Após o ataque em Moscou, reivindicado pelo Daesh, a Itália juntou-se à França no aumento do nível de alerta contra ataques terroristas, especialmente durante a Semana Santa. A Itália já havia intensificado a vigilância em resposta aos ataques do Hamas contra Israel.
Em Veneza, na segunda-feira, o protocolo de segurança foi ativado após a descoberta de dois sacos na rua, mas os proprietários foram localizados antes da intervenção da brigada anti-bombas.
Diante das crescentes ameaças terroristas, especialmente na Europa, a França anunciou medidas de segurança mais rígidas, considerando que sediará os Jogos Olímpicos no verão. Segundo o presidente Emmanuel Macron, o Daesh tentou realizar vários ataques em solo francês, com dois atentados frustrados este ano.
Na Alemanha, o nível de ameaça terrorista permanece elevado, embora sem mudanças recentes. Berlim está se preparando para possíveis ataques durante o Campeonato Europeu de futebol, que ocorrerá em menos de três meses. A ministra do Interior alemã, Nancy Faeser, alertou que a principal ameaça atual provém do ramo do Estado Islâmico na província afegã de Khorasan, responsável pelo ataque em Moscou.
O Conselho de Segurança Nacional (CSN) da Espanha, em seu último relatório antiterrorista, advertiu para um “risco real e imediato” de aumento das “ameaças terroristas, extremismo violento (islâmico) e surgimento de novos movimentos que promovem uma ideologia radical e violenta”. Essa preocupação é atribuída às guerras em Gaza e na Ucrânia.