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terça-feira, 1 outubro, 2024
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Tesouro Nacional Receberá Injeção de R$ 12 Bilhões: Petrobras Aprova Dividendos Extraordinários

Por Alexandre G.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, interveio para resolver a disputa interna de poder na Petrobras, o que pode resultar em um reforço considerável para o Tesouro Nacional.

Caso a questão dos dividendos adicionais seja resolvida, espera-se que a Petrobras contribua com pelo menos R$ 12 bilhões extras para as finanças do governo até meados do ano, segundo fontes da empresa e do governo consultadas pela CNN. Este recurso não estava previsto no Orçamento.

Um técnico do Ministério da Fazenda mencionou que o montante poderia até ser um pouco maior. Esse valor corresponde aos 20% que o Tesouro Nacional teria direito como acionista majoritário da Petrobras. No total, estima-se que a Petrobras possa distribuir mais de R$ 60 bilhões aos acionistas até o final de junho.

Isso representa um impulso significativo para o caixa da União, que sofreu uma perda semelhante – cerca de R$ 12 bilhões – quando o Congresso rejeitou a MP que visava reonerar a folha de pagamento.

O governo ainda não decidiu sobre o pagamento dos dividendos extraordinários após o confronto entre o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Fontes do Ministério da Fazenda informaram que a diretoria da Petrobras em breve fornecerá relatórios que justificariam o pagamento de pelo menos parte dos dividendos extraordinários sem prejudicar os investimentos futuros da empresa – razão apontada pelo conselho de administração, influenciado por Silveira, para bloquear a distribuição dos recursos.

Haddad está envolvido ativamente nas discussões na Petrobras e indicou Rafael Dubeux para o conselho no lugar de Sergio Rezende, que tem vínculos com o presidente Lula. Em entrevista à CNN, o Ministro expressou sua intenção de atuar como “pacificador” e “mediador”.

Fontes do mercado veem a entrada de Haddad como mais uma intervenção do governo na Petrobras, mas observam que, dado o grande número de interesses presentes, com decisões importantes sendo tomadas no Planalto, o Ministro pode trazer alguma racionalidade às discussões.

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