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terça-feira, 24 setembro, 2024
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TCU identifica falhas críticas no sistema Siafi e reforça necessidade de segurança cibernética

Por Marina B.

O Tribunal de Contas da União (TCU) revelou nesta quarta-feira, 31, a detecção de “falhas sistêmicas” no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do Governo Federal, um sistema essencial para o gerenciamento de pagamentos e a supervisão orçamentária dos recursos federais, administrado pelo Tesouro Nacional.

Em abril deste ano, foi anunciado que o Siafi havia sido invadido, resultando no desvio de R$ 14 milhões, que deveriam ter sido mantidos pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e da Justiça Eleitoral.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), requisitou ao TCU informações sobre o incidente, questionando as medidas já adotadas e as que ainda serão implementadas para resolver o problema. O TCU respondeu com uma apresentação detalhada sobre o caso.

Investigação em Andamento

O TCU informou que uma investigação preliminar está em curso. O Ministério Público de Contas solicitou a colaboração da Polícia Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Banco Central para identificar as falhas. No entanto, o Tribunal ainda aguarda o relatório do incidente, que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) ainda não enviou.

Além disso, o TCU destacou que a STN relatou ter realizado “diversas alterações” no Siafi e sugeriu uma nova arquitetura de segurança. Entretanto, na semana passada, houve um “incidente grave” com um ataque de hackers ao Sistema Eletrônico de Informação (SEI), afetando ministérios, o Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Casa da Moeda.

Necessidade de Reforço na Segurança Cibernética

O TCU concluiu que há uma “necessidade urgente de aprimoramento na segurança cibernética estatal”. O órgão sublinhou a importância de uma gestão de risco que identifique “eventos desfavoráveis e suas respectivas probabilidades e impactos”. Também ressaltou a necessidade de criar mecanismos para prevenir novos incidentes e mitigar os efeitos de futuros ataques.

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