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terça-feira, 22 abril, 2025
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Taxa de desemprego dispara: O que isso significa para o país?

Por Marina B.

No primeiro trimestre de 2024, a taxa de desemprego registrou um aumento significativo, passando de 7,4% para 7,9%, afetando oito unidades federativas, conforme revelado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (17,) pelo IBGE.

Entre as grandes regiões, o Nordeste (de 10,4% para 11,1%), o Sudeste (de 7,1% para 7,6%) e o Sul (de 4,5% para 4,9%) testemunharam um crescimento no índice de desocupação, enquanto o Norte e o Centro-Oeste permaneceram estáveis. Adriana Beringuy, Coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE, ressalta: “A maioria das unidades federativas mostrou uma tendência de crescimento, embora apenas oito delas apresentaram um crescimento estatisticamente significativo. A exceção foi o Amapá. Nas outras 18 unidades federativas, a taxa permaneceu estável”.

O estado do Amapá, no entanto, registrou uma queda na comparação trimestral, reduzindo de 14,2% no quarto trimestre de 2023 para 10,9% no primeiro trimestre de 2024. Apesar disso, ainda deteve a terceira maior taxa de desemprego do país, atrás apenas da Bahia (14,0%) e de Pernambuco (12,4%). Por outro lado, estados como Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina apresentaram aumento na taxa de desocupação. Rondônia (3,7%) e Mato Grosso (3,7%) permaneceram estáveis, registrando a menor taxa no período.

Na comparação anual, entre o primeiro trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, nenhuma unidade federativa registrou um aumento significativo. “Isso indica que, no curto prazo, os padrões sazonais exercem influência. No entanto, a tendência de queda anual, observada em trimestres anteriores, se manteve”, analisa Beringuy. “O aumento da taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2024, em comparação trimestral, não invalidou a maioria dos indicadores do mercado de trabalho na comparação anual”, acrescenta a pesquisadora.

Quanto aos rendimentos, o rendimento médio habitual no país foi estimado em 3.123 reais, apresentando crescimento em comparação com o quarto trimestre de 2023 (3.077 reais) e o primeiro trimestre de 2023 (3.004 reais). Na comparação trimestral, apenas a região Sul (2.475 reais) registrou crescimento, enquanto as outras permaneceram estáveis. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, os rendimentos cresceram no Norte, Sudeste e Sul, mantendo-se estáveis nas demais regiões.

A massa de rendimento médio mensal real proveniente de todos os trabalhos habituais totalizou 308,3 bilhões de reais, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior (306,2 bilhões de reais) e aumentando em relação ao primeiro trimestre de 2023 (289,1 bilhões de reais). Todas as grandes regiões registraram aumento na massa de rendimento em ambas as comparações.

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