A polêmica “taxa das blusinhas” caminha para sua conclusão, com a aprovação pelo Senado e Câmara dos Deputados. Agora, cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar o texto, que visa aumentar os custos de produtos importados.
De um lado, consumidores e varejistas asiáticos como Shein e Shopee protestam contra a possível taxação. Do outro, indústria e comércio nacionais celebram os avanços do projeto em Brasília.
O imposto de 20% sobre o valor do produto e do frete visa desencorajar compras diretas da China. Incluída no PL do programa Mover através de um “jabuti”, a proposta enfrenta críticas pela complexidade tributária imposta ao consumidor.
Especialistas alertam que a carga total, considerando também ICMS e outros impostos, pode superar 44%, impactando diretamente o bolso do consumidor.
A medida surge em meio aos esforços do governo Lula para equilibrar as contas públicas. Prevê-se que o novo imposto possa gerar bilhões adicionais aos cofres públicos nos próximos anos, mas levanta debates sobre seu impacto social e econômico.
Enquanto isso, o mercado aguarda os desdobramentos, preocupado com os efeitos do aumento de preços e o possível impacto na demanda interna.