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quarta-feira, 15 janeiro, 2025
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Preço do aluguel residencial sobe quase o triplo da inflação em 2024

Por Alexandre Gomes

o com o índice FipeZAP, que acompanha 36 cidades brasileiras. Apesar de estar 2,66 pontos percentuais abaixo da alta de 16,16% registrada em 2023, o reajuste anual foi quase três vezes maior que a inflação oficial medida pelo IPCA, que subiu 4,83% no mesmo período. Isso resultou em uma alta real de 8,67% nos novos contratos.

Impactos do Mercado de Trabalho

Segundo Paula Reis, economista do DataZAP, o aumento está diretamente relacionado ao desempenho robusto do mercado de trabalho no Brasil, com a taxa de desemprego caindo para 6,1% no trimestre encerrado em novembro — o menor nível desde 2012.

“Com mais pessoas empregadas e com renda, a demanda por imóveis cresce, o que eleva os preços do aluguel”, explica Paula.

Além disso, o custo elevado do crédito imobiliário, devido à alta da taxa Selic, limita o mercado de compra de imóveis, o que também pressiona os preços no mercado de locação.

Destaques Regionais

Das 36 cidades monitoradas, apenas Maceió (AL) não teve aumento real no preço médio do aluguel, registrando uma alta de 3,35%, abaixo da inflação anual.

As capitais que apresentaram os maiores aumentos foram:

  • Salvador: +33,07%
  • Campo Grande: +26,55%
  • Porto Alegre: +26,33%
  • Recife: +16,17%

Salvador lidera tanto o ranking das capitais quanto o geral.

Valores Médios

  • O preço médio do aluguel nas 36 cidades foi de R$ 48,12/m² em dezembro.
  • Um apartamento de 50m² custa, em média, R$ 2.406/mês, representando um aumento de R$ 279,50 em relação ao ano anterior.

Cidades mais caras:

  • Barueri (SP): R$ 65,41/m² (média de R$ 3.270,50 para 50m²)
  • São Paulo (SP): R$ 57,59/m²
  • Florianópolis (SC): R$ 54,97/m²

Cidade mais barata:

  • Pelotas (RS): R$ 18,61/m²

Perspectivas para 2025

Com previsões otimistas para o mercado de trabalho e a manutenção do crédito imobiliário caro, especialistas projetam que os preços de aluguel podem continuar subindo em 2025, colocando pressão adicional no orçamento das famílias brasileiras.

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