Conforme a Genial/Quaest, mais de um terço do mercado (37%) entende que o arcabouço fiscal se sustenta apenas até o ano que vem
A pesquisa Genial/Quaest que coleta opiniões do mercado financeiro revela uma percepção de enfraquecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, junto com a perda de credibilidade da política fiscal.
A avaliação positiva do mercado em relação ao trabalho de Haddad caiu para 41%, frente aos 50% do levantamento anterior, feito em março. Para 61%, o ministro da Fazenda perdeu força desde o início do mandato, sendo que em março apenas 14% tinham esta impressão.
A pesquisa foi realizada nos últimos cinco dias – entre 29 de novembro e 3 de dezembro -, capturando, assim, a reação negativa do mercado financeiro ao pacote fiscal anunciado na quarta-feira da semana passada. Foram feitas 105 entrevistas com gestores, economistas, analistas e operadores (traders) de fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A pesquisa confirma o desgaste da política fiscal perante o mercado. A avaliação de 58% dos entrevistados é de que o arcabouço fiscal, que estabelece metas de redução do déficit nas contas públicas e limites para os gastos, perdeu toda a credibilidade. A parcela restante, 42%, entende que restou pouca credibilidade à regra.
Conforme a Genial/Quaest, na esteira das medidas de contenção de despesas públicas consideradas nada satisfatórias por 58%, mais de um terço do mercado (37%) entende que o arcabouço se sustenta apenas até o ano que vem. É praticamente generalizada a avaliação, manifestada por 96% dos participantes da pesquisa, de que a política econômica avança na direção errada – um aumento em relação à parcela que tinha esta percepção em março: 71%.
Com isso, apesar de indicadores de atividade acima que surpreenderam neste ano os economistas, a expectativa de piora da economia nos próximos 12 meses subiu de 32% para 88%.
A pesquisa confirma o desgaste da política fiscal perante o mercado. A avaliação de 58% dos entrevistados é de que o arcabouço fiscal, que estabelece metas de redução do déficit nas contas públicas e limites para os gastos, perdeu toda a credibilidade. A parcela restante, 42%, entende que restou pouca credibilidade à regra.
Conforme a Genial/Quaest, na esteira das medidas de contenção de despesas públicas consideradas nada satisfatórias por 58%, mais de um terço do mercado (37%) entende que o arcabouço se sustenta apenas até o ano que vem. É praticamente generalizada a avaliação, manifestada por 96% dos participantes da pesquisa, de que a política econômica avança na direção errada – um aumento em relação à parcela que tinha esta percepção em março: 71%.
Com isso, apesar de indicadores de atividade acima que surpreenderam neste ano os economistas, a expectativa de piora da economia nos próximos 12 meses subiu de 32% para 88%.