Volta da cobrança de PIS/Cofins sobre combustíveis, a tributação de fundos exclusiva e a atualização de bens influenciam o resultado, segundo a Receita.
A arrecadação federal em setembro de 2024 atingiu 203.169 bilhões de reais. O resultado representa um aumento de 11,61% em relação ao mesmo mês de 2023, levando-se em conta a inflação do período (IPCA). Trata-se de um novo marco histórico, superando a arrecadação recorde de agosto, quando o país arrecadou pela primeira vez soma superior a 200 bilhões de reais em um único mês. De janeiro a setembro, o total arrecadado foi de 1.934 trilhões de reais, 9,68% de alta, também ajustado pela inflação. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 22, pela Receita Federal.
Grande parte desse desempenho robusto deve-se a fatores específicos que impactaram diretamente a arrecadação, segundo a Receita. Entre eles, a volta da cobrança de PIS/Cofins sobre combustíveis, a tributação de fundos exclusiva e a atualização de bens e direitos reservados no exterior, todos estabelecidos pela Lei 14.754, de dezembro de 2023. Além disso, a calamidade que atingiu o estado do O Rio Grande do Sul também influenciou o resultado, por conta de pagamentos que foram prorrogados e foram feitos em setembro.
Mas, mesmo sem considerar os pagamentos extras, como a volta da tributação sobre combustíveis e a tributação de fundos exclusivos, o crescimento da arrecadação ainda seria significativo. No acumulado de janeiro a setembro de 2024, o aumento seria de 7,22%, em vez dos 9,68% registrados com esses fatores extras. Em setembro especificamente, o crescimento seria de 8,64%, em vez de 11,61%, segundo divulgado a Receita Federal.
O relatório de receitas da Receita Federal, que inclui tributos como imposto de renda e contribuição previdenciária, indica crescimento de 11,95% em setembro, atingindo 196.646 bilhões de reais. No acumulado do ano até setembro, esse valor chegou a 1,841 trilhão de reais, com alta de 9,67%.
Especificamente em setembro de 2024, a arrecadação de tributos como PIS/Pasep e Cofins cresceu bastante, alcançando 45,7 bilhões de reais, impulsionada pelo aumento nas vendas, serviços e pela cobrança de impostos sobre combustíveis. A Receita Previdenciária também cresceu, chegando a 54,5 bilhões de reais, principalmente devido ao aumento das previsões e ao adiamento de pagamentos em áreas afetadas por desastres no Rio Grande do Sul. Além disso, o imposto sobre importações teve um forte aumento, com uma arrecadação de quase 10 bilhões de reais, refletindo o crescimento das taxas e a alta do dólar.
No acumulado de janeiro a setembro, o PIS/Pasep e Cofins somaram 395,3 bilhões de reais, a Receita Previdenciária alcançou 482,7 bilhões de reais, e o imposto sobre rendimentos de capital teve destaque, arrecadando mais de 100 bilhões de reais, ajudado pela tributação de fundos de investimento.Volta da cobrança de PIS/Cofins sobre combustíveis, a tributação de fundos exclusiva e a atualização de bens influenciam o resultado, segundo a Receita.
A arrecadação federal em setembro de 2024 atingiu 203.169 bilhões de reais. O resultado representa um aumento de 11,61% em relação ao mesmo mês de 2023, levando-se em conta a inflação do período (IPCA). Trata-se de um novo marco histórico, superando a arrecadação recorde de agosto, quando o país arrecadou pela primeira vez soma superior a 200 bilhões de reais em um único mês. De janeiro a setembro, o total arrecadado foi de 1.934 trilhões de reais, 9,68% de alta, também ajustado pela inflação. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 22, pela Receita Federal.
Grande parte desse desempenho robusto deve-se a fatores específicos que impactaram diretamente a arrecadação, segundo a Receita. Entre eles, a volta da cobrança de PIS/Cofins sobre combustíveis, a tributação de fundos exclusiva e a atualização de bens e direitos reservados no exterior, todos estabelecidos pela Lei 14.754, de dezembro de 2023. Além disso, a calamidade que atingiu o estado do O Rio Grande do Sul também influenciou o resultado, por conta de pagamentos que foram prorrogados e foram feitos em setembro.
Mas, mesmo sem considerar os pagamentos extras, como a volta da tributação sobre combustíveis e a tributação de fundos exclusivos, o crescimento da arrecadação ainda seria significativo. No acumulado de janeiro a setembro de 2024, o aumento seria de 7,22%, em vez dos 9,68% registrados com esses fatores extras. Em setembro especificamente, o crescimento seria de 8,64%, em vez de 11,61%, segundo divulgado a Receita Federal.
O relatório de receitas da Receita Federal, que inclui tributos como imposto de renda e contribuição previdenciária, indica crescimento de 11,95% em setembro, atingindo 196.646 bilhões de reais. No acumulado do ano até setembro, esse valor chegou a 1,841 trilhão de reais, com alta de 9,67%.
Especificamente em setembro de 2024, a arrecadação de tributos como PIS/Pasep e Cofins cresceu bastante, alcançando 45,7 bilhões de reais, impulsionada pelo aumento nas vendas, serviços e pela cobrança de impostos sobre combustíveis. A Receita Previdenciária também cresceu, chegando a 54,5 bilhões de reais, principalmente devido ao aumento das previsões e ao adiamento de pagamentos em áreas afetadas por desastres no Rio Grande do Sul. Além disso, o imposto sobre importações teve um forte aumento, com uma arrecadação de quase 10 bilhões de reais, refletindo o crescimento das taxas e a alta do dólar.
No acumulado de janeiro a setembro, o PIS/Pasep e Cofins somaram 395,3 bilhões de reais, a Receita Previdenciária alcançou 482,7 bilhões de reais, e o imposto sobre rendimentos de capital teve destaque, arrecadando mais de 100 bilhões de reais, ajudado pela tributação de fundos de investimento.