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domingo, 6 outubro, 2024
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Leniência lenta: Empresas da Lava Jato mal pagam bilhões acordados

Por Marina B.

A apenas alguns meses de completar sete anos desde a assinatura do primeiro acordo de leniência envolvendo as grandes empreiteiras implicadas na Lava Jato, o ritmo de restituição é incrivelmente lento. Ainda há mais de R$7,8 bilhões a serem devolvidos. A Braskem, detentora do acordo mais substancial, ultrapassa os R$2,8 bilhões, tendo já quitado 75% do montante, equivalente a R$2,5 bilhões. Em contrapartida, a OAS, generosa “beneficiadora” do triplex do Guarujá, assinou um acordo de R$1,9 bilhão, mas pagou apenas uma insignificância, totalizando R$4,3 milhões.

Como pioneira na admissão de culpa e primeira a fechar acordo em 2017, a UTC pagou pouco mais de R$43 milhões (6,85%) dos R$574,6 milhões ainda pendentes por suas falcatruas.

A Odebrecht, com o segundo acordo mais oneroso, no valor de R$2,7 bilhões, não efetuou nenhum pagamento desde 2022. Até o momento, desembolsou apenas R$172,7 milhões (6,33%).

No “clube do bilhão”, a Andrade Gutierrez comprometeu-se com R$1,4 bilhão, dos quais pagou R$451,8 milhões. Enquanto isso, a Camargo Correa, com um acordo de R$1,3 bilhão, desembolsou R$496,2 milhões.

Encerrando a lista, temos a Nova Participações, anteriormente conhecida como Engevix. Dos R$516,3 milhões acordados, apenas uma fração foi paga, totalizando R$6,8 milhões (1,16%).

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